Como o sinal "@" começou a ser usado na informática?Getty Images
Ela está cada vez mais presente em nossos dias. Mas afinal qual é a sua origem?
A arroba é uma unidade de medida de peso usada, no Brasil, para produtos agropecuários - equivale a 15 quilos. Então como ela veio parar no meio de todos os emails que mandamos?
A história vem de longe. A palavra arroba é espanhola, derivada do árabe árabe ar-rubaHa - literalmente, "quarta parte", conta o professor de Língua Latina da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) Bruno Jorge Bergamin.
Mas seu símbolo, @, foi a abreviatura usada pelos monges copistas medievais para a preposição latina AD, que pode indicar o começo de uma ação, ou direcionalidade. Algo como "para, para a parte de, ao lado de, ao pé de, junto a, em, em casa de". Em inglês, passa a ser a abreviatura de "at", diz o professor, e era usado inicialmente em linguagem comercial. Assim: 50@2£ seria "50 a 2 libras cada um".
Citando o dicionarista Antônio Houaiss, Bergamin conta que o pulo para a informática se deu em 1971, quando o engenheiro norte-americano Ray Tomlinson usou o símbolo para identificar um usuário de determinada máquina. Ou seja: paul@saturn significaria paul at saturn, ou, em português, paul na saturn.
Mas se parece engraçado, em português, usar nos e-mails uma palavra que descreve o peso de um boi, você não viu nada. Segundo o professor Bergamin, na Itália se lê "chiocciola", que significa "caramujinho" - referência ao visual do @. Parece, né?
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
sábado, 29 de novembro de 2008
Celular e Internet reforçam laços familiares
O uso intensivo de tecnologia pelas famílias está originando novos laços afetivos, impulsionados por celulares, computadores compartilhados e laptops e reforçando o relacionamento familiar. A forte presença da tecnologia no dia a dia destas famílias faz com que seus integrantes tenham novas maneiras de interagir. Os dados são de um estudo da Pew Internet & American Life Project chamada "Networked Families", divulgado neste domingo.
"A Internet e os telefones celulares vêm se tornado componentes centrais da moderna vida em família. Entre todos os tipos de grupos familiares, a família nuclear tradicional tem o mais alto índice de uso e posse da tecnologia", diz o site da organização.
A pesquisa aponta que as famílias constituídas por um casal e filhos menores de 18 anos são as mais propensas a ter e usar celulares e Internet. O estudo indica, por exemplo, que 89% dessas famílias têm mais de um celular, sendo que 47% têm três ou mais dispositivos móveis. E entre as crianças dessas famílias, com idades entre 7 e 17 anos, mais da metade (57%) tem seu próprio celular.
A vida em família é afetada por este uso intensivo de tecnologia. Contrariando a noção de que computadores contribuem para o isolamento dos usuários, a pesquisa mostra que muitas destas famílias, além de se manterem em contato com mais freqüência graças ao celular, compartilham o PC para ver conteúdo online juntos - 52% dos entrevistados afirmaram que ficam navegando pela web junto com o parceiro e/ou com os filhos.
Por outro lado, o impacto da tecnologia também se faz sentir sobre as atividades tradicionais. Essas famílias altamente tecnológicas costumam fazer menos refeições juntas, tendem a achar que se divertem menos nas horas livres e, quando estão em casa, diferenciam menos claramente o que é trabalho do que é diversão.
Mesmo assim, 25% dos entrevistados disseram que sua família hoje está mais próxima do que era a família em que cresceram, graças à tecnologia, contra 11% que afirmaram que os membros de sua família são menos próximos uns dos outros em relação à família do passado. Já para 60% dos entrevistados, celulares e Internet não aumentaram nem diminuíram a proximidade de suas famílias.
A pesquisa foi realizada entre os dias 13 de dezembro de 2007 13 de janeiro de 2008 eouviu 2.252 pessoas maiores de 18 anos em todo o país.
Redação Terra
"A Internet e os telefones celulares vêm se tornado componentes centrais da moderna vida em família. Entre todos os tipos de grupos familiares, a família nuclear tradicional tem o mais alto índice de uso e posse da tecnologia", diz o site da organização.
A pesquisa aponta que as famílias constituídas por um casal e filhos menores de 18 anos são as mais propensas a ter e usar celulares e Internet. O estudo indica, por exemplo, que 89% dessas famílias têm mais de um celular, sendo que 47% têm três ou mais dispositivos móveis. E entre as crianças dessas famílias, com idades entre 7 e 17 anos, mais da metade (57%) tem seu próprio celular.
A vida em família é afetada por este uso intensivo de tecnologia. Contrariando a noção de que computadores contribuem para o isolamento dos usuários, a pesquisa mostra que muitas destas famílias, além de se manterem em contato com mais freqüência graças ao celular, compartilham o PC para ver conteúdo online juntos - 52% dos entrevistados afirmaram que ficam navegando pela web junto com o parceiro e/ou com os filhos.
Por outro lado, o impacto da tecnologia também se faz sentir sobre as atividades tradicionais. Essas famílias altamente tecnológicas costumam fazer menos refeições juntas, tendem a achar que se divertem menos nas horas livres e, quando estão em casa, diferenciam menos claramente o que é trabalho do que é diversão.
Mesmo assim, 25% dos entrevistados disseram que sua família hoje está mais próxima do que era a família em que cresceram, graças à tecnologia, contra 11% que afirmaram que os membros de sua família são menos próximos uns dos outros em relação à família do passado. Já para 60% dos entrevistados, celulares e Internet não aumentaram nem diminuíram a proximidade de suas famílias.
A pesquisa foi realizada entre os dias 13 de dezembro de 2007 13 de janeiro de 2008 eouviu 2.252 pessoas maiores de 18 anos em todo o país.
Redação Terra
domingo, 16 de novembro de 2008
COMO ENVIAR E_MAILS
OS CHATOS CAEM NA REDE
O incômodo dos e-malas (Fonte: ZERO HORA)
No início, parecia uma maravilha: um e-mail chega instantaneamente, garante a comunicação e pode fazer com que se resolva tudo mais rápido. Então, ele começou a ser muito usado – e mal usado. A ferramenta criada para ganhar tempo passou a consumi-lo, justamente porque todos passaram a achar que não custa nada mandar uma mensagem eletrônica.
– No Brasil, as pessoas passam em média três horas por dia respondendo e-mails – garante o especialista em produtividade Christian Barbosa.
Ele reconhece que o número, apurado em pesquisa feita por sua empresa de gerenciamento do tempo em empresas, pode parecer exagerado, mas garante que essas horas são perdidas sem que os usuários percebam, em pequenas parcelas – cinco minutos aqui respondendo um e-mail, 10 ali entrando num site classificado como “imperdível” por um amigo. Até que, um dia, a pessoa chega de férias, passa uma hora deletando mensagens e percebe que a imensa maioria é bobagem.
– Existem cada vez mais e-malas no mundo, e a tendência é piorar se as empresas não fizerem nada – afirma Barbosa.
Não dá para confiar apenas na etiqueta para reduzir o problema, até porque é uma situação relativamente nova – apenas nos últimos dois anos o uso do computador em residências está se popularizando no Brasil. Mesmo que as pessoas estejam dispostas a serem educadas no uso do e-mail, muitas não sabem as principais normas para não incomodar os conhecidos.
Assim, as companhias devem definir políticas claras para o uso das mensagens, e a redução da chatice deve seguir uma regra pétrea: para receber menos e-mails, mande menos. É possível reduzir em até 20% o número de mensagens com três regras simples – normatizar quem pode ser copiado na mensagem, impedir o envio de qualquer tipo de anúncio e proibir os e-mails urgentes, que podem ser substituídos por telefonemas.
Ao passar seu e-mail, explique se é pessoal ou profissional
Para a especialista em etiqueta Maria Elisabeth Farina Guirao, na esfera pessoal o combate aos e-malas deve começar já na origem. Ao passar o e-mail para alguém, é preciso explicar para que serve aquele endereço: se é profissional, só pode receber conteúdo de trabalho. Se for pessoal, apenas mensagens pessoais, e que não vale repassar correntes ou spams (as mensagens indesejadas, normalmente com anúncios). Mas e quando o amigo não se manca?
– Aí, é preciso dizer claramente: “Por favor, não mande isso” – diz Elisabeth.
E precisa educação também nesse momento, lembra. O melhor é falar pessoalmente – o que é possível, por exemplo, se o e-chato é seu colega de trabalho. Para Elisabeth, falando ao vivo o outro percebe, pela expressão corporal, que aquilo realmente incomoda, fica menos suscetível a achar ruim ou se ofender e, mais importante, provavelmente vai riscar você da lista de destinatários freqüentes.
– Tudo o que se escreve é mais taxativo, então é preciso cuidado ao reclamar. O melhor é fazer um rascunho, salvar e ler depois, antes de mandar. Nunca responda um e-mail irritado – aconselha.
rodrigo.muzell@zerohora.com.br
MAICON BOCK E RODRIGO MÜZELL
As 10 faces de um e-chato
Será que você utiliza bem o seu e-mail? Responda conforme a escala abaixo:
1 Nunca
2 Raramente
3 Às vezes
4 Quase sempre
5 Sempre
( ) Tenho menos de 25 e-mails na minha caixa de entrada atualmente.
( ) Tenho um modelo de organização de pastas eficaz, que me permite localizar qualquer e-mail em menos de três minutos.
( ) Escrevo o assunto do e-mail por último, logo após reler o conteúdo, de forma que sintetize o texto redigido.
( ) Tenho o hábito de, ao ler o e-mail, já tomar alguma ação imediata (responder, apagar) e o remover da caixa de entrada.
( ) Costumo escrever e-mails de forma direta, objetiva e concisa, evito múltiplos assuntos na mesma mensagem.
( ) Nunca respondo com cópia para todos um e-mail que recebo com algum tipo de informação ou convocação.
( ) Evito enviar anexos nas mensagens e, quando necessário, mando com tamanhos reduzidos.
( ) Sempre especifico no e-mail enviado a ação a ser feita pelo destinatário da mensagem, para ele saber o que fazer.
( ) Escrevo e-mails detalhados, para que fique claro o que precisa ser entendido, em vez de escrever e-mails mais curtos e que nem sempre são claros.
Some e veja os resultados:
ATÉ 20 PONTOS = E-MALA
> Você tem hábitos ineficazes para lidar com e-mails. É preciso reservar um tempo para organizar sua caixa de entrada e pedir dicas do seu software de e-mail.
ATÉ 35 PONTOS = RAZOÁVEL
> Você não é “e-mala pleno”. Para não enveredar de vez pelo mau caminho, uma boa estratégia é pensar na sua caixa de entrada como uma lista de coisas a fazer. Com isso, estará sempre com poucas pendências.
ACIMA DE 35 PONTOS = E-SPERTO
> Você está conseguindo lidar bem com suas mensagens. Só que o e-mail é um processo de conscientização. Por isso, ajude os “e-malas” a sua volta a começarem a utilizar melhor o e-mail.
Fonte: Christian Barbosa, diretor-executivo da Tríade do Tempo, empresa de consultoria e tecnologia especializada em gestão do tempo e produtividade empresarial
As 10 faces de um e-chato
> Adora correntes
> Quer que todos vejam o que achou engraçado
> Escreve e-mails muito longos
> Suas mensagens sempre são urgentes
> Não coloca ações concretas no e-mail, enrola
> Envia a todos em cópia aberta (o endereço de todos aparece na mensagem)
> Manda e-mails com apenas uma palavra, por exemplo “ok”
> Coloca um fundo de cor diferente, com bichinhos ou imagens na mensagem
> O assunto do e-mail não tem nada a ver com o conteúdo
> Não se considera um e-mala, mas todos o apontam como tal
O incômodo dos e-malas (Fonte: ZERO HORA)
No início, parecia uma maravilha: um e-mail chega instantaneamente, garante a comunicação e pode fazer com que se resolva tudo mais rápido. Então, ele começou a ser muito usado – e mal usado. A ferramenta criada para ganhar tempo passou a consumi-lo, justamente porque todos passaram a achar que não custa nada mandar uma mensagem eletrônica.
– No Brasil, as pessoas passam em média três horas por dia respondendo e-mails – garante o especialista em produtividade Christian Barbosa.
Ele reconhece que o número, apurado em pesquisa feita por sua empresa de gerenciamento do tempo em empresas, pode parecer exagerado, mas garante que essas horas são perdidas sem que os usuários percebam, em pequenas parcelas – cinco minutos aqui respondendo um e-mail, 10 ali entrando num site classificado como “imperdível” por um amigo. Até que, um dia, a pessoa chega de férias, passa uma hora deletando mensagens e percebe que a imensa maioria é bobagem.
– Existem cada vez mais e-malas no mundo, e a tendência é piorar se as empresas não fizerem nada – afirma Barbosa.
Não dá para confiar apenas na etiqueta para reduzir o problema, até porque é uma situação relativamente nova – apenas nos últimos dois anos o uso do computador em residências está se popularizando no Brasil. Mesmo que as pessoas estejam dispostas a serem educadas no uso do e-mail, muitas não sabem as principais normas para não incomodar os conhecidos.
Assim, as companhias devem definir políticas claras para o uso das mensagens, e a redução da chatice deve seguir uma regra pétrea: para receber menos e-mails, mande menos. É possível reduzir em até 20% o número de mensagens com três regras simples – normatizar quem pode ser copiado na mensagem, impedir o envio de qualquer tipo de anúncio e proibir os e-mails urgentes, que podem ser substituídos por telefonemas.
Ao passar seu e-mail, explique se é pessoal ou profissional
Para a especialista em etiqueta Maria Elisabeth Farina Guirao, na esfera pessoal o combate aos e-malas deve começar já na origem. Ao passar o e-mail para alguém, é preciso explicar para que serve aquele endereço: se é profissional, só pode receber conteúdo de trabalho. Se for pessoal, apenas mensagens pessoais, e que não vale repassar correntes ou spams (as mensagens indesejadas, normalmente com anúncios). Mas e quando o amigo não se manca?
– Aí, é preciso dizer claramente: “Por favor, não mande isso” – diz Elisabeth.
E precisa educação também nesse momento, lembra. O melhor é falar pessoalmente – o que é possível, por exemplo, se o e-chato é seu colega de trabalho. Para Elisabeth, falando ao vivo o outro percebe, pela expressão corporal, que aquilo realmente incomoda, fica menos suscetível a achar ruim ou se ofender e, mais importante, provavelmente vai riscar você da lista de destinatários freqüentes.
– Tudo o que se escreve é mais taxativo, então é preciso cuidado ao reclamar. O melhor é fazer um rascunho, salvar e ler depois, antes de mandar. Nunca responda um e-mail irritado – aconselha.
rodrigo.muzell@zerohora.com.br
MAICON BOCK E RODRIGO MÜZELL
As 10 faces de um e-chato
Será que você utiliza bem o seu e-mail? Responda conforme a escala abaixo:
1 Nunca
2 Raramente
3 Às vezes
4 Quase sempre
5 Sempre
( ) Tenho menos de 25 e-mails na minha caixa de entrada atualmente.
( ) Tenho um modelo de organização de pastas eficaz, que me permite localizar qualquer e-mail em menos de três minutos.
( ) Escrevo o assunto do e-mail por último, logo após reler o conteúdo, de forma que sintetize o texto redigido.
( ) Tenho o hábito de, ao ler o e-mail, já tomar alguma ação imediata (responder, apagar) e o remover da caixa de entrada.
( ) Costumo escrever e-mails de forma direta, objetiva e concisa, evito múltiplos assuntos na mesma mensagem.
( ) Nunca respondo com cópia para todos um e-mail que recebo com algum tipo de informação ou convocação.
( ) Evito enviar anexos nas mensagens e, quando necessário, mando com tamanhos reduzidos.
( ) Sempre especifico no e-mail enviado a ação a ser feita pelo destinatário da mensagem, para ele saber o que fazer.
( ) Escrevo e-mails detalhados, para que fique claro o que precisa ser entendido, em vez de escrever e-mails mais curtos e que nem sempre são claros.
Some e veja os resultados:
ATÉ 20 PONTOS = E-MALA
> Você tem hábitos ineficazes para lidar com e-mails. É preciso reservar um tempo para organizar sua caixa de entrada e pedir dicas do seu software de e-mail.
ATÉ 35 PONTOS = RAZOÁVEL
> Você não é “e-mala pleno”. Para não enveredar de vez pelo mau caminho, uma boa estratégia é pensar na sua caixa de entrada como uma lista de coisas a fazer. Com isso, estará sempre com poucas pendências.
ACIMA DE 35 PONTOS = E-SPERTO
> Você está conseguindo lidar bem com suas mensagens. Só que o e-mail é um processo de conscientização. Por isso, ajude os “e-malas” a sua volta a começarem a utilizar melhor o e-mail.
Fonte: Christian Barbosa, diretor-executivo da Tríade do Tempo, empresa de consultoria e tecnologia especializada em gestão do tempo e produtividade empresarial
As 10 faces de um e-chato
> Adora correntes
> Quer que todos vejam o que achou engraçado
> Escreve e-mails muito longos
> Suas mensagens sempre são urgentes
> Não coloca ações concretas no e-mail, enrola
> Envia a todos em cópia aberta (o endereço de todos aparece na mensagem)
> Manda e-mails com apenas uma palavra, por exemplo “ok”
> Coloca um fundo de cor diferente, com bichinhos ou imagens na mensagem
> O assunto do e-mail não tem nada a ver com o conteúdo
> Não se considera um e-mala, mas todos o apontam como tal
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
A FOME NO MUNDO
Texto do Neto, diretor de criação e sócio da Bullet, sobre a crise mundial.
'Vou fazer um slideshow para você.
Está preparado? É comum, você já viu essas imagens antes.
Quem sabe até já se acostumou com elas.
Começa com aquelas crianças famintas da África.
Aquelas com os ossos visíveis por baixo da pele.
Aquelas com moscas nos olhos.
Os slides se sucedem.
Êxodos de populações inteiras.
Gente faminta.
Gente pobre.
Gente sem futuro.
Durante décadas, vimos essas imagens.
No Discovery Channel, na National Geographic, nos concursos de foto.
Algumas viraram até objetos de arte, em livros de fotógrafos renomados.
São imagens de miséria que comovem.
São imagens que criam plataformas de governo.
Criam ONGs.
Criam entidades.
Criam movimentos sociais.
A miséria pelo mundo, seja em Uganda ou no Ceará, na Índia ou em Bogotá sensibiliza.
Ano após ano, discutiu-se o que fazer.
Anos de pressão para sensibilizar uma infinidade de líderes que se sucederam nas nações mais poderosas do planeta.
Dizem que 40 bilhões de dólares seriam necessários para resolver o problema da fome no mundo.
Resolver, capicce?
Extinguir.
Não haveria mais nenhum menininho terrivelmente magro e sem futuro, em nenhum canto do planeta.
Não sei como calcularam este número.
Mas digamos que esteja subestimado.
Digamos que seja o dobro.
Ou o triplo.
Com 120 bilhões o mundo seria um lugar mais justo.
Não houve passeata, discurso político ou filosófico ou foto que sensibilizasse.
Não houve documentário, ong, lobby ou pressão que resolvesse.
Mas em uma semana, os mesmos líderes, as mesmas potências, tiraram da cartola 2.2 trilhões de dólares (700 bi nos EUA, 1.5 tri na Europa) para salvar da fome quem já estava de barriga cheia.'
Como uma pessoa comentou, é uma pena que esse texto só esteja em blogs e não na mídia de massa, essa mesma que sabe muito bem dar tapa e afagar. Se quiser, repasse, se não, o que importa? O nosso almoço tá garantido mesmo...
'Vou fazer um slideshow para você.
Está preparado? É comum, você já viu essas imagens antes.
Quem sabe até já se acostumou com elas.
Começa com aquelas crianças famintas da África.
Aquelas com os ossos visíveis por baixo da pele.
Aquelas com moscas nos olhos.
Os slides se sucedem.
Êxodos de populações inteiras.
Gente faminta.
Gente pobre.
Gente sem futuro.
Durante décadas, vimos essas imagens.
No Discovery Channel, na National Geographic, nos concursos de foto.
Algumas viraram até objetos de arte, em livros de fotógrafos renomados.
São imagens de miséria que comovem.
São imagens que criam plataformas de governo.
Criam ONGs.
Criam entidades.
Criam movimentos sociais.
A miséria pelo mundo, seja em Uganda ou no Ceará, na Índia ou em Bogotá sensibiliza.
Ano após ano, discutiu-se o que fazer.
Anos de pressão para sensibilizar uma infinidade de líderes que se sucederam nas nações mais poderosas do planeta.
Dizem que 40 bilhões de dólares seriam necessários para resolver o problema da fome no mundo.
Resolver, capicce?
Extinguir.
Não haveria mais nenhum menininho terrivelmente magro e sem futuro, em nenhum canto do planeta.
Não sei como calcularam este número.
Mas digamos que esteja subestimado.
Digamos que seja o dobro.
Ou o triplo.
Com 120 bilhões o mundo seria um lugar mais justo.
Não houve passeata, discurso político ou filosófico ou foto que sensibilizasse.
Não houve documentário, ong, lobby ou pressão que resolvesse.
Mas em uma semana, os mesmos líderes, as mesmas potências, tiraram da cartola 2.2 trilhões de dólares (700 bi nos EUA, 1.5 tri na Europa) para salvar da fome quem já estava de barriga cheia.'
Como uma pessoa comentou, é uma pena que esse texto só esteja em blogs e não na mídia de massa, essa mesma que sabe muito bem dar tapa e afagar. Se quiser, repasse, se não, o que importa? O nosso almoço tá garantido mesmo...
domingo, 2 de novembro de 2008
Mantendo um laboratório de informática escolar com segurança
Para mantermos um laboratório de informática escolar, precisamos ter cuidados maiores do que com o nosso computador pessoal.
Além de ser coordenado por pessoas treinadas e capacitadas, é preciso muita orientação aos alunos, sempre lembrando que o objetivo é o ensino-aprendizagem, utilizando a informática como mais uma ferramenta para isso.
Os alunos devem:
A) aprender a manusear o equipamento com cuidado,
B) aprender como ligar os computadores e o estabilizador de voltagem,
C) desligar os computadores ou desconectar da rede sempre que encerrarem o trabalho,
D) proteger o equipamento com capas, para tentar diminuir os estragos provocados pela maresia e poeira.
A escola deve:
A) escolher um servidor com procedimentos e políticas de segurança,
B) manter programas atualizados, com atualizações automáticas, antivírus,
C) desabilitar a opção de esconder extensões de arquivos,
D) atualizar o sistema com “patches”,
E) desabilitar Java, Javascript e Activex,
F) manter cópias de arquivos importantes em CD, DVD ou pendrive, por exemplo.
Os professores devem acompanhar constantemente o que os alunos estão acessando, e a NÃO:
A) abrir links ou mensagens desconhecidas,
B) responder “forms” (formulários) de sites desconhecidos,
C) participar de fóruns ou chats duvidosos,
D) responder e-mails solicitando senhas ou outros dados importantes e pessoais,
E) abrir links por solicitação de desconhecidos,
F) executar ou enviar programas mandados por desconhecidos.
Além de ser coordenado por pessoas treinadas e capacitadas, é preciso muita orientação aos alunos, sempre lembrando que o objetivo é o ensino-aprendizagem, utilizando a informática como mais uma ferramenta para isso.
Os alunos devem:
A) aprender a manusear o equipamento com cuidado,
B) aprender como ligar os computadores e o estabilizador de voltagem,
C) desligar os computadores ou desconectar da rede sempre que encerrarem o trabalho,
D) proteger o equipamento com capas, para tentar diminuir os estragos provocados pela maresia e poeira.
A escola deve:
A) escolher um servidor com procedimentos e políticas de segurança,
B) manter programas atualizados, com atualizações automáticas, antivírus,
C) desabilitar a opção de esconder extensões de arquivos,
D) atualizar o sistema com “patches”,
E) desabilitar Java, Javascript e Activex,
F) manter cópias de arquivos importantes em CD, DVD ou pendrive, por exemplo.
Os professores devem acompanhar constantemente o que os alunos estão acessando, e a NÃO:
A) abrir links ou mensagens desconhecidas,
B) responder “forms” (formulários) de sites desconhecidos,
C) participar de fóruns ou chats duvidosos,
D) responder e-mails solicitando senhas ou outros dados importantes e pessoais,
E) abrir links por solicitação de desconhecidos,
F) executar ou enviar programas mandados por desconhecidos.
sábado, 18 de outubro de 2008
Internet melhora desempenho do cérebro
Um novo estudo americano sugere que pessoas na meia-idade ou mais velhas aumentam o poder de seus cérebros com o uso da internet. Pesquisadores da Universidade da Califórnia-Los Angeles descobriram que a busca de dados pela rede estimula centros do cérebros que controlam a tomada de decisões e o raciocínio complexo.
Segundo os cientistas, isso pode até ajudar no combate a mudanças fisiológicas relacionadas à idade que levam o cérebro a ficar mais lento.
Com o envelhecimento, o cérebro passa por uma série de mudanças, incluindo o encolhimento e redução na atividade celular, o que pode ter um impacto no desempenho cerebral.
Acreditava-se que atividades como palavras-cruzadas ajudariam a manter o cérebro ativo e também a minimizar o impacto do envelhecimento. O novo estudo sugere que surfar pela internet também pode ser uma destas atividades.
"Os resultados do estudo são encorajadores, as tecnologias que estão surgindo podem ter efeitos fisiológicos e benefícios potenciais para adultos de meia-idade ou mais velhos", diz o professor Gary Small, que liderou a pesquisa.
"As buscas na internet envolvem uma complicada atividade cerebral, que pode ajudar a exercitar o cérebro e melhorar as funções cerebrais", acrescenta Small.
O estudo foi publicado na revista American Journal of Geriatric Psychiatry.
Exames
Os cientistas trabalharam com 24 voluntários com idades entre 55 e 76 anos. Metade era formada por usuários experientes da internet. Cada voluntário teve o cérebro examinado enquanto fazia buscas na internet e lia livros.
Os dois tipos de tarefas deram provas de uma atividade significativa em regiões do cérebro que controlam linguagem, leitura, memória e habilidades visuais.
No entanto, a busca na internet produziu atividade adicional em áreas separadas do cérebro, que controlam a tomada de decisões e raciocínos complexos, mas apenas nos voluntários que eram usuários experientes da internet.
Segundo os pesquisadores, comparando com a simples leitura, as múltiplas escolhas da internet exigem que as pessoas tomem decisões a respeito do que clicar para conseguir informações relevantes.
Os cientistas sugeriram, porém, que os usuários inexperientes da rede não conseguiram compreender bem as estratégias necessárias para uma busca bem-sucedida.
"Uma tarefa simples, cotidiana, como fazer buscas na internet, parece intensificar os circuitos cerebrais nos adultos mais velhos, demonstrando que nosso cérebro pode continuar a aprender à medida que envelhecemos", afirma Small.
"Essas descobertas fascinantes se somam a pesquisas anteriores e sugerem que pessoas de meia-idade ou mais velhas podem reduzir o risco de sofrer de demência ao praticar regularmente atividades cerebrais estimulantes", diz Rebecca Wood, diretora-executiva da organização Alzheimer''s Research Trust.
"Interação social frequente, prática regular de exercícios e a manutenção de uma dieta balanceada também podem reduzir o risco de demência", acrescenta Wood.
No entanto, para Susanne Sorensen, chefe de pesquisas da Alzheimer's Society, "ainda há poucas evidências de que manter o cérebro ativo por meio de palavras-cruzadas, jogos e outras atividades" pode reduzir o risco de demência.
BBC Brasil
Segundo os cientistas, isso pode até ajudar no combate a mudanças fisiológicas relacionadas à idade que levam o cérebro a ficar mais lento.
Com o envelhecimento, o cérebro passa por uma série de mudanças, incluindo o encolhimento e redução na atividade celular, o que pode ter um impacto no desempenho cerebral.
Acreditava-se que atividades como palavras-cruzadas ajudariam a manter o cérebro ativo e também a minimizar o impacto do envelhecimento. O novo estudo sugere que surfar pela internet também pode ser uma destas atividades.
"Os resultados do estudo são encorajadores, as tecnologias que estão surgindo podem ter efeitos fisiológicos e benefícios potenciais para adultos de meia-idade ou mais velhos", diz o professor Gary Small, que liderou a pesquisa.
"As buscas na internet envolvem uma complicada atividade cerebral, que pode ajudar a exercitar o cérebro e melhorar as funções cerebrais", acrescenta Small.
O estudo foi publicado na revista American Journal of Geriatric Psychiatry.
Exames
Os cientistas trabalharam com 24 voluntários com idades entre 55 e 76 anos. Metade era formada por usuários experientes da internet. Cada voluntário teve o cérebro examinado enquanto fazia buscas na internet e lia livros.
Os dois tipos de tarefas deram provas de uma atividade significativa em regiões do cérebro que controlam linguagem, leitura, memória e habilidades visuais.
No entanto, a busca na internet produziu atividade adicional em áreas separadas do cérebro, que controlam a tomada de decisões e raciocínos complexos, mas apenas nos voluntários que eram usuários experientes da internet.
Segundo os pesquisadores, comparando com a simples leitura, as múltiplas escolhas da internet exigem que as pessoas tomem decisões a respeito do que clicar para conseguir informações relevantes.
Os cientistas sugeriram, porém, que os usuários inexperientes da rede não conseguiram compreender bem as estratégias necessárias para uma busca bem-sucedida.
"Uma tarefa simples, cotidiana, como fazer buscas na internet, parece intensificar os circuitos cerebrais nos adultos mais velhos, demonstrando que nosso cérebro pode continuar a aprender à medida que envelhecemos", afirma Small.
"Essas descobertas fascinantes se somam a pesquisas anteriores e sugerem que pessoas de meia-idade ou mais velhas podem reduzir o risco de sofrer de demência ao praticar regularmente atividades cerebrais estimulantes", diz Rebecca Wood, diretora-executiva da organização Alzheimer''s Research Trust.
"Interação social frequente, prática regular de exercícios e a manutenção de uma dieta balanceada também podem reduzir o risco de demência", acrescenta Wood.
No entanto, para Susanne Sorensen, chefe de pesquisas da Alzheimer's Society, "ainda há poucas evidências de que manter o cérebro ativo por meio de palavras-cruzadas, jogos e outras atividades" pode reduzir o risco de demência.
BBC Brasil
terça-feira, 23 de setembro de 2008
Efeitos da INTERNET (interessante)
Qual sua opinião? Comente!
Terça, 23 de setembro de 2008, 10h31
A tecnologia emburrece ou liberta nossas mentes?
Damon Darlin
Todo mundo tem comentado muito um artigo publicado pela revista Atlantic e intitulado o Google está nos tornando estúpidos?. E pelo menos certa proporção das pessoas que participam da discussão parece ter lido o artigo de 4.175 palavras, escrito por Nicholas Carr. Para ajudá-los a poupar seu tempo, minha idéia inicial era oferecer uma versão sucinta do que ele propõe, em um resumo de cerca de 100 palavras. Mas o mundo oferece distrações demais, e talvez meus leitores não tenham tempo para um resumo tão extenso. Por isso, lá vai uma interpretação ainda mais curta, em formato Twitter. (O Twitter é uma versão em altíssima velocidade dos blogs tradicionais, no qual os usuários escrevem sobre suas vidas em posts de 140 caracteres ou menos, incluindo espaços e pontuação.
O Google impossibilita leitura profunda. A mídia muda. A fiação do cérebro também. Computadores pensam por nós, e nossa inteligência se vai. Caso você tenha conseguido transpor esse complexo texto, é possível que tenha chegado à conclusão de que o Twitter, e não o Google, é o inimigo do progresso intelectual humano.
Com o Twitter, as pessoas interessadas assinam para ler os "tweets" (pios) de outros usuários. Os escritores que conseguem tornar interessantes os detalhes de suas vidas cotidianas atraem grandes audiências. Diversos serviços foram criados para competir com o Twitter. Outros surgiram para ajudar as pessoas a administrar o prodigioso fluxo de informação advindo dos usuários do Twitter.
Existe até mesmo uma versão, o Yammer, para uso no interior de empresas. Você acompanha as frases curtas de outros funcionários. ("Reunião semanal. Bolinho bom. Por que todo mundo está de cáqui? Favor apresentar relatórios TPS no prazo".) Como se já não tivéssemos o bastante para nos distrair em nossos locais de trabalho, em meio a reuniões, telefonemas, mensagens instantâneas, mensagens de e-mail e todas aquelas buscas que precisamos fazer no Google.
Se as pessoas questionam os benefícios do Google, que em larga medida nos libertou de atividades entediantes referentes à busca de informações, há hostilidade aberta contra uma ferramenta que condensa as vidas de seus usuários ao tamanho de um haicai.
Jack Dorsey, co-fundador do Twitter, foi questionado pela revista Technology Review, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) - por meio de mensagem no Twiter, claro - sobre os motivos para que as pessoas que não conhecem o Twitter demonstrem "incompreensão ou raiva" quando informadas sobre o serviço. A resposta dele foi curta e insatisfatória: "As pessoas precisam descobrir o valor por si. Ainda mais c/ algo simples e sutil como o Twitter. Ele é o que você faz dele".
É difícil pensar em uma tecnologia que não tenha causado medo ao ser introduzida inicialmente. Em seu artigo para a Atlantic, Carr diz que Sócrates temia o impacto da escrita sobre a capacidade de pensar do homem. O advento da impressão mecanizada despertou temores semelhantes. E não seria a última vez que isso aconteceria.
Quando a Hewlett-Packard inventou a HP-35, a primeira calculadora científica portátil, em 1972, houve cursos de engenharia que proibiram seu uso em sala de aula. Os professores temiam que os alunos viessem a empregar as calculadoras como muletas, e que eles não mais seriam capazes de compreender as relações expressas por uma equação escrita ou pelo uso de réguas de cálculo, que na opinião daqueles professores aparentemente exerciam algum efeito misterioso sobre o pensamento científico proficiente.
Mas a HP-35 não resultou em degradação das capacidades científicas de parte daqueles que passaram a utilizá-la. De fato, nos últimos 36 anos, foram exatamente esses os engenheiros que nos trouxeram os iPods, celulares, televisores de alta definição e, é bom não esquecer, serviços como o Google e o Twitter. A nova ferramenta libertava os engenheiros de perder tempo com tarefas braçais ou repetitivas, e permitia que passassem mais tempo exercitando a criatividade.
Muitos avanços tecnológicos têm efeito semelhante. Tomem como exemplo o software usado para calcular e declarar impostos. O tedioso trabalho requerido para preencher uma declaração de impostos já não requer diversas noites de dedicação, mas apenas algumas horas. Isso nos oferece mais tempo para que nos dediquemos a atividades mais produtivas.
Mas para cada nova tecnologia que nos permite uma nova produtividade, não param de surgir outras que exigem mais e mais de nosso tempo. Esse é um dos aspectos dialéticos dominantes de nossa era. Com seus mapas e seu acesso à Internet, o iPhone permite que economizemos tempo. Mas com os jogos que podemos baixar para ele, estamos também carregando um console de videogame no bolso, agora.
E a proporção de tecnologias que resultam em perda de tempo pode subir, com relação às tecnologias que nos ajudam a poupar tempo. Em uma sociedade cuja base econômica é o conhecimento, e na qual o conhecimento é essencialmente gratuito, a atenção se torna uma mercadoria valiosa.
As empresas concorrem pela atenção dos usuários, um fato de mensuração de audiência que surgiu apenas na era do boom da Internet, e para isso precisa apresentar serviços e sites "grudentos", mais um termo interessante surgido na mesma era. Não somos pagos pela atenção que dedicamos a um veículo de mídia ou site, mas somos recompensados por ela com ainda mais distrações e com ainda mais produtos que requerem, ou até mesmo exigem, nossa atenção.
A suposição pessimista de que novas tecnologias de alguma estranha maneira tornarão nossas vidas piores talvez seja uma função da ocupação ou do treinamento profissional da pessoa que a propõe. O futurista Paul Saffo diz que é possível dividir o mundo da tecnologia em dois tipos diferentes de profissionais: os engenheiros e os cientistas naturais. Ele afirma que a visão de mundo do engenheiro é naturalmente otimista. Todos os problemas podem ser resolvidos se você dispuser das ferramentas certas e de tempo suficiente, e se puder apresentar as questões corretas. Outras pessoas, que podem dispor de formação científica equivalente, vêem a ordem natural do mundo em termos de entropia, declínio e morte.
E essas pessoas não estão necessariamente erradas. No entanto, o ponto de vista adotado pelos engenheiros prefere depositar confiança na capacidade humana de melhorar. Certamente houve momentos em que esse tipo de pensamento apresentou resultados claramente horrorosos -música atonal ou gastronomia molecular. Mas ao longo do curso da história humana, a escrita, a impressão, a computação e o Google na verdade só facilitaram o pensamento e a comunicação.
Tradução: Paulo Migliacci ME
The New York Times
Terça, 23 de setembro de 2008, 10h31
A tecnologia emburrece ou liberta nossas mentes?
Damon Darlin
Todo mundo tem comentado muito um artigo publicado pela revista Atlantic e intitulado o Google está nos tornando estúpidos?. E pelo menos certa proporção das pessoas que participam da discussão parece ter lido o artigo de 4.175 palavras, escrito por Nicholas Carr. Para ajudá-los a poupar seu tempo, minha idéia inicial era oferecer uma versão sucinta do que ele propõe, em um resumo de cerca de 100 palavras. Mas o mundo oferece distrações demais, e talvez meus leitores não tenham tempo para um resumo tão extenso. Por isso, lá vai uma interpretação ainda mais curta, em formato Twitter. (O Twitter é uma versão em altíssima velocidade dos blogs tradicionais, no qual os usuários escrevem sobre suas vidas em posts de 140 caracteres ou menos, incluindo espaços e pontuação.
O Google impossibilita leitura profunda. A mídia muda. A fiação do cérebro também. Computadores pensam por nós, e nossa inteligência se vai. Caso você tenha conseguido transpor esse complexo texto, é possível que tenha chegado à conclusão de que o Twitter, e não o Google, é o inimigo do progresso intelectual humano.
Com o Twitter, as pessoas interessadas assinam para ler os "tweets" (pios) de outros usuários. Os escritores que conseguem tornar interessantes os detalhes de suas vidas cotidianas atraem grandes audiências. Diversos serviços foram criados para competir com o Twitter. Outros surgiram para ajudar as pessoas a administrar o prodigioso fluxo de informação advindo dos usuários do Twitter.
Existe até mesmo uma versão, o Yammer, para uso no interior de empresas. Você acompanha as frases curtas de outros funcionários. ("Reunião semanal. Bolinho bom. Por que todo mundo está de cáqui? Favor apresentar relatórios TPS no prazo".) Como se já não tivéssemos o bastante para nos distrair em nossos locais de trabalho, em meio a reuniões, telefonemas, mensagens instantâneas, mensagens de e-mail e todas aquelas buscas que precisamos fazer no Google.
Se as pessoas questionam os benefícios do Google, que em larga medida nos libertou de atividades entediantes referentes à busca de informações, há hostilidade aberta contra uma ferramenta que condensa as vidas de seus usuários ao tamanho de um haicai.
Jack Dorsey, co-fundador do Twitter, foi questionado pela revista Technology Review, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) - por meio de mensagem no Twiter, claro - sobre os motivos para que as pessoas que não conhecem o Twitter demonstrem "incompreensão ou raiva" quando informadas sobre o serviço. A resposta dele foi curta e insatisfatória: "As pessoas precisam descobrir o valor por si. Ainda mais c/ algo simples e sutil como o Twitter. Ele é o que você faz dele".
É difícil pensar em uma tecnologia que não tenha causado medo ao ser introduzida inicialmente. Em seu artigo para a Atlantic, Carr diz que Sócrates temia o impacto da escrita sobre a capacidade de pensar do homem. O advento da impressão mecanizada despertou temores semelhantes. E não seria a última vez que isso aconteceria.
Quando a Hewlett-Packard inventou a HP-35, a primeira calculadora científica portátil, em 1972, houve cursos de engenharia que proibiram seu uso em sala de aula. Os professores temiam que os alunos viessem a empregar as calculadoras como muletas, e que eles não mais seriam capazes de compreender as relações expressas por uma equação escrita ou pelo uso de réguas de cálculo, que na opinião daqueles professores aparentemente exerciam algum efeito misterioso sobre o pensamento científico proficiente.
Mas a HP-35 não resultou em degradação das capacidades científicas de parte daqueles que passaram a utilizá-la. De fato, nos últimos 36 anos, foram exatamente esses os engenheiros que nos trouxeram os iPods, celulares, televisores de alta definição e, é bom não esquecer, serviços como o Google e o Twitter. A nova ferramenta libertava os engenheiros de perder tempo com tarefas braçais ou repetitivas, e permitia que passassem mais tempo exercitando a criatividade.
Muitos avanços tecnológicos têm efeito semelhante. Tomem como exemplo o software usado para calcular e declarar impostos. O tedioso trabalho requerido para preencher uma declaração de impostos já não requer diversas noites de dedicação, mas apenas algumas horas. Isso nos oferece mais tempo para que nos dediquemos a atividades mais produtivas.
Mas para cada nova tecnologia que nos permite uma nova produtividade, não param de surgir outras que exigem mais e mais de nosso tempo. Esse é um dos aspectos dialéticos dominantes de nossa era. Com seus mapas e seu acesso à Internet, o iPhone permite que economizemos tempo. Mas com os jogos que podemos baixar para ele, estamos também carregando um console de videogame no bolso, agora.
E a proporção de tecnologias que resultam em perda de tempo pode subir, com relação às tecnologias que nos ajudam a poupar tempo. Em uma sociedade cuja base econômica é o conhecimento, e na qual o conhecimento é essencialmente gratuito, a atenção se torna uma mercadoria valiosa.
As empresas concorrem pela atenção dos usuários, um fato de mensuração de audiência que surgiu apenas na era do boom da Internet, e para isso precisa apresentar serviços e sites "grudentos", mais um termo interessante surgido na mesma era. Não somos pagos pela atenção que dedicamos a um veículo de mídia ou site, mas somos recompensados por ela com ainda mais distrações e com ainda mais produtos que requerem, ou até mesmo exigem, nossa atenção.
A suposição pessimista de que novas tecnologias de alguma estranha maneira tornarão nossas vidas piores talvez seja uma função da ocupação ou do treinamento profissional da pessoa que a propõe. O futurista Paul Saffo diz que é possível dividir o mundo da tecnologia em dois tipos diferentes de profissionais: os engenheiros e os cientistas naturais. Ele afirma que a visão de mundo do engenheiro é naturalmente otimista. Todos os problemas podem ser resolvidos se você dispuser das ferramentas certas e de tempo suficiente, e se puder apresentar as questões corretas. Outras pessoas, que podem dispor de formação científica equivalente, vêem a ordem natural do mundo em termos de entropia, declínio e morte.
E essas pessoas não estão necessariamente erradas. No entanto, o ponto de vista adotado pelos engenheiros prefere depositar confiança na capacidade humana de melhorar. Certamente houve momentos em que esse tipo de pensamento apresentou resultados claramente horrorosos -música atonal ou gastronomia molecular. Mas ao longo do curso da história humana, a escrita, a impressão, a computação e o Google na verdade só facilitaram o pensamento e a comunicação.
Tradução: Paulo Migliacci ME
The New York Times
domingo, 21 de setembro de 2008
DIA DA ÁRVORE - 21 de setembro
PLANTAR ÁRVORES é uma atitude que todos podem ter
Para quem já passou dos 30 anos, comemorar o Dia da Árvore remete aos bons tempos de escola, a lembranças de uma época em que a data era tema de prova e festejada com brincadeiras fora da sala de aula. Hoje, mais do que uma data a ser decorada pelos alunos, o dia 21 de setembro passou a ser usado como alerta à preservação ambiental
Muitas empresas, aliás, aproveitam o dia para lançar campanhas. Neste domingo, a concessionária NovaDutra, em parceria com a Fundação SOS Mata Atlântica, irá distribuir mudas de árvores nativas da Mata Atlântica para quem passar pelos pedágios de Moreira César, em Pindamonhangaba (SP), e de Itatiaia (RJ), localizados na Rodovia Dutra.
Segundo a assessoria da NovaDutra, a previsão é de que sejam distribuídas 16 mil mudas - sendo 4 mil de ipê-roxo-de-bola, 4 mil de ipê-amarelo, 4 mil de pau-viola e 4 mil de ingá quatro quinas.
A iniciativa simbólica agrada aos especialistas. "Essa ação contribui com a formação da consciência do meio ambiente", acredita Antonio Carlos Humml, diretor de Uso Sustentável da Biodiversidade e Florestas do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis).
Por outro lado, Nilson Máximo, coordenador de Fomento Florestal da Fundação SOS Mata Atlântica, dá dois conselhos a quem irá aproveitar o presente para finalmente plantar uma árvore. "Primeiro, a pessoa tem que pensar onde plantar essa muda e, depois, avaliar com cuidado essa área para o plantio", afirma.
Se sua preocupação é colaborar com a arborização municipal, por exemplo, é fundamental entrar em contato com a Prefeitura da cidade para se informar sobre regras de plantio em calçadas, praças e parques públicos. E mesmo que você tenha um belo quintal, pedir orientação a um especialista pode evitar alguns transtornos. "O ideal é procurar um paisagista, engenheiro agrônomo ou florestal", aconselha Gustavo Habermann, professor de Fisiologia Vegetal do Departamento de Botânica da Unesp (Universidade Estadual Paulista), em Rio Claro.
Sim, fazer o bem para o Planeta dá trabalho. Mas, nem de longe, isso pode ser visto como empecilho. Afinal, imagine o impacto na qualidade de vida e no meio ambiente, se cada um de nós conseguisse plantar uma única árvore. O diretor do Ibama, Antonio Carlos Humml, esclarece que, além dos frutos e da sombra, a presença das plantas oferece muitos outros benefícios indiretos. O especialista enumera: as árvores capturam o CO2 do ar para fazer a fotossíntese (contribuindo para poupar a camada de ozônio), regulamentam o ciclo das chuvas e diminuem a erosão.
Plante uma árvore na sua casa
Nilson Máximo, coordenador de Fomento Florestal da Fundação SOS Mata Atlântica, dá dicas de como proceder ao plantar uma árvore no quintal ou jardim. Confira o passo-a-passo:
1. Identifique se o espaço para o plantio da muda é adequado. Para isso, você deve conhecer a árvore adulta (o seu tamanho e as suas necessidades)ou pedir a ajuda de um especialista.
2. Confira o manual hidráulico e elétrico da sua casa para descartar a existência de canos e fios embaixo da área escolhida para o plantio
3. A cova para inserir a muda na terra deve ter 30cm de largura e profundidade
4. Adube com produtos encontrados em supermercado ou em floricultura; restos de hortaliça, cascas de frutas e de ovos também podem ser usados
5. Faça a irrigação de duas a três vezes por semana. O período mais indicado para o plantio é a partir da metade da primavera, por conta das chuvas
Redação Terra
Para quem já passou dos 30 anos, comemorar o Dia da Árvore remete aos bons tempos de escola, a lembranças de uma época em que a data era tema de prova e festejada com brincadeiras fora da sala de aula. Hoje, mais do que uma data a ser decorada pelos alunos, o dia 21 de setembro passou a ser usado como alerta à preservação ambiental
Muitas empresas, aliás, aproveitam o dia para lançar campanhas. Neste domingo, a concessionária NovaDutra, em parceria com a Fundação SOS Mata Atlântica, irá distribuir mudas de árvores nativas da Mata Atlântica para quem passar pelos pedágios de Moreira César, em Pindamonhangaba (SP), e de Itatiaia (RJ), localizados na Rodovia Dutra.
Segundo a assessoria da NovaDutra, a previsão é de que sejam distribuídas 16 mil mudas - sendo 4 mil de ipê-roxo-de-bola, 4 mil de ipê-amarelo, 4 mil de pau-viola e 4 mil de ingá quatro quinas.
A iniciativa simbólica agrada aos especialistas. "Essa ação contribui com a formação da consciência do meio ambiente", acredita Antonio Carlos Humml, diretor de Uso Sustentável da Biodiversidade e Florestas do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis).
Por outro lado, Nilson Máximo, coordenador de Fomento Florestal da Fundação SOS Mata Atlântica, dá dois conselhos a quem irá aproveitar o presente para finalmente plantar uma árvore. "Primeiro, a pessoa tem que pensar onde plantar essa muda e, depois, avaliar com cuidado essa área para o plantio", afirma.
Se sua preocupação é colaborar com a arborização municipal, por exemplo, é fundamental entrar em contato com a Prefeitura da cidade para se informar sobre regras de plantio em calçadas, praças e parques públicos. E mesmo que você tenha um belo quintal, pedir orientação a um especialista pode evitar alguns transtornos. "O ideal é procurar um paisagista, engenheiro agrônomo ou florestal", aconselha Gustavo Habermann, professor de Fisiologia Vegetal do Departamento de Botânica da Unesp (Universidade Estadual Paulista), em Rio Claro.
Sim, fazer o bem para o Planeta dá trabalho. Mas, nem de longe, isso pode ser visto como empecilho. Afinal, imagine o impacto na qualidade de vida e no meio ambiente, se cada um de nós conseguisse plantar uma única árvore. O diretor do Ibama, Antonio Carlos Humml, esclarece que, além dos frutos e da sombra, a presença das plantas oferece muitos outros benefícios indiretos. O especialista enumera: as árvores capturam o CO2 do ar para fazer a fotossíntese (contribuindo para poupar a camada de ozônio), regulamentam o ciclo das chuvas e diminuem a erosão.
Plante uma árvore na sua casa
Nilson Máximo, coordenador de Fomento Florestal da Fundação SOS Mata Atlântica, dá dicas de como proceder ao plantar uma árvore no quintal ou jardim. Confira o passo-a-passo:
1. Identifique se o espaço para o plantio da muda é adequado. Para isso, você deve conhecer a árvore adulta (o seu tamanho e as suas necessidades)ou pedir a ajuda de um especialista.
2. Confira o manual hidráulico e elétrico da sua casa para descartar a existência de canos e fios embaixo da área escolhida para o plantio
3. A cova para inserir a muda na terra deve ter 30cm de largura e profundidade
4. Adube com produtos encontrados em supermercado ou em floricultura; restos de hortaliça, cascas de frutas e de ovos também podem ser usados
5. Faça a irrigação de duas a três vezes por semana. O período mais indicado para o plantio é a partir da metade da primavera, por conta das chuvas
Redação Terra
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
Sobre NAVEGADOR
Um caminho de fácil entendimento para quem quer aprender
sobre os diversos termos usados para navegação na internet é acessar
a enciclopédia Wikipedia.
O endereço é http://www.wikipedia.org, bastando procurar por "Navegador".
O texto, de fácil entendimento, tem vários links
e pode ajudar quem está procurando se familiarizar com os termos utilizados
na informática.
Espero que seja útil.
sobre os diversos termos usados para navegação na internet é acessar
a enciclopédia Wikipedia.
O endereço é http://www.wikipedia.org, bastando procurar por "Navegador".
O texto, de fácil entendimento, tem vários links
e pode ajudar quem está procurando se familiarizar com os termos utilizados
na informática.
Espero que seja útil.
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
A "síndrome da visão do computador"
SÍNDROME DA VISÃO DO COMPUTADOR
Sintomas como queimação, ardência e fotofobia são comuns em quem apresenta a doença.
Uma dorzinha de cabeça que não passa, acompanhada de ardência, vermelhidão e queimação nos olhos. Se isso se segue a horas prolongadas em frente ao computador, as chances de você estar sendo acometido pela "síndrome da visão do computador" são grandes.
Apesar de não ser reconhecida do ponto de vista científico, a doença atinge um número significativo de pessoas que trabalham diariamente em frente ao computador. "Uma síndrome tem o caso clínico bem estabelecido. Essa doença é uma somatória de diversos casos", comenta Paulo Augusto de Arruda Mello, oftalmologista coordenador da Comissão de Ensino da Sociedade Brasileira de Oftalmologia.
Em alguns casos, pessoas que precisam de pouco esforço visual (óculos com grau baixo) e não usam óculos ou lentes de contato durante o uso contínuo do computador podem desenvolver os sintomas da doença com o passar do tempo.
Entre os sinais da doença, está o cansaço causado pelo esforço contínuo. "Esse cansaço é semelhante à leitura prolongada de um livro. Nos dois casos, a pessoa precisa fixar os olhos em um mesmo ponto por muito tempo. Isso causa fadiga no mecanismo de acomodação dos olhos, que é o mecanismo do foco", explica Eduardo Salvia de Lucca, oftalmologista do Instituto de Moléstias Oculares.
Com o esforço em frente à tela do monitor, a freqüência do número de piscadas por segundo diminui a lubrificação dos olhos. "Piscando menos, o indivíduo não tem uma boa lubrificação. A lágrima fica alterada na quantidade ou na qualidade", explica Paulo Mello. Ressecados, os olhos podem passar a arder e coçar. "Ninguém, nem mesmo pessoas com alergias, deve coçar os olhos. Isso pode lesar seriamente a córnea", explica.
Somados à diminuição da freqüência de piscadas por segundo e ao cansaço dos olhos, fatores como ar-condicionado e postura incorreta ajudam na manifestação da doença. "O agente causal da doença não é o computador, ele só faz com que ela se manifeste", finaliza Paulo Mello. O médico lembra ainda que a mesma doença pode aparecer em adolescentes que passam horas jogando video-game ou mesmo em quem fica horas em frente à TV, sem intervalos.
Sintomas e Sinais
- Ardência
- Dor de cabeça
- Fotofobia (aversão à luz)
- Lacrimejamento
- Olhos vermelhos
- Queda da pálpebra
- Queimação
- Sensação de areia nos olhos
- Sensação de cansaço ao final do dia
Como prevenir
- Faça um descanso de 10 minutos a cada uma hora de trabalho.
- Evite colocar o monitor em uma disposição que alguma janela fique de frente para seu olhar.
- Use o monitor do computador abaixo da linha do horizonte de visão.
- Pessoas com predisposição devem usar lágrimas artificiais (colírios) ou umidificar o ambiente.
- Mantenha uma distância de 60cm da tela do monitor.
- O uso de lentes de contato pede lubrificação extra dos olhos.
Redação Terra
Sintomas como queimação, ardência e fotofobia são comuns em quem apresenta a doença.
Uma dorzinha de cabeça que não passa, acompanhada de ardência, vermelhidão e queimação nos olhos. Se isso se segue a horas prolongadas em frente ao computador, as chances de você estar sendo acometido pela "síndrome da visão do computador" são grandes.
Apesar de não ser reconhecida do ponto de vista científico, a doença atinge um número significativo de pessoas que trabalham diariamente em frente ao computador. "Uma síndrome tem o caso clínico bem estabelecido. Essa doença é uma somatória de diversos casos", comenta Paulo Augusto de Arruda Mello, oftalmologista coordenador da Comissão de Ensino da Sociedade Brasileira de Oftalmologia.
Em alguns casos, pessoas que precisam de pouco esforço visual (óculos com grau baixo) e não usam óculos ou lentes de contato durante o uso contínuo do computador podem desenvolver os sintomas da doença com o passar do tempo.
Entre os sinais da doença, está o cansaço causado pelo esforço contínuo. "Esse cansaço é semelhante à leitura prolongada de um livro. Nos dois casos, a pessoa precisa fixar os olhos em um mesmo ponto por muito tempo. Isso causa fadiga no mecanismo de acomodação dos olhos, que é o mecanismo do foco", explica Eduardo Salvia de Lucca, oftalmologista do Instituto de Moléstias Oculares.
Com o esforço em frente à tela do monitor, a freqüência do número de piscadas por segundo diminui a lubrificação dos olhos. "Piscando menos, o indivíduo não tem uma boa lubrificação. A lágrima fica alterada na quantidade ou na qualidade", explica Paulo Mello. Ressecados, os olhos podem passar a arder e coçar. "Ninguém, nem mesmo pessoas com alergias, deve coçar os olhos. Isso pode lesar seriamente a córnea", explica.
Somados à diminuição da freqüência de piscadas por segundo e ao cansaço dos olhos, fatores como ar-condicionado e postura incorreta ajudam na manifestação da doença. "O agente causal da doença não é o computador, ele só faz com que ela se manifeste", finaliza Paulo Mello. O médico lembra ainda que a mesma doença pode aparecer em adolescentes que passam horas jogando video-game ou mesmo em quem fica horas em frente à TV, sem intervalos.
Sintomas e Sinais
- Ardência
- Dor de cabeça
- Fotofobia (aversão à luz)
- Lacrimejamento
- Olhos vermelhos
- Queda da pálpebra
- Queimação
- Sensação de areia nos olhos
- Sensação de cansaço ao final do dia
Como prevenir
- Faça um descanso de 10 minutos a cada uma hora de trabalho.
- Evite colocar o monitor em uma disposição que alguma janela fique de frente para seu olhar.
- Use o monitor do computador abaixo da linha do horizonte de visão.
- Pessoas com predisposição devem usar lágrimas artificiais (colírios) ou umidificar o ambiente.
- Mantenha uma distância de 60cm da tela do monitor.
- O uso de lentes de contato pede lubrificação extra dos olhos.
Redação Terra
domingo, 24 de agosto de 2008
Writer
Muito boa a dica das nossas tutoras, Sirlei e Silvana, sobre o Br Office
Writer. Dessa forma bastante didática, acho que posso aprender .
Writer. Dessa forma bastante didática, acho que posso aprender .
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
Dica
Colegas, vai aí mais uma dica. São sites divertidos que também indico para os alunos, com a finalidade de aprenderem e se divertirem.
http://www.testonline.com.br
http://www.felipex.com.br
Espero que gostem e indiquem.
http://www.testonline.com.br
http://www.felipex.com.br
Espero que gostem e indiquem.
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
Crônica de uma mudança
20/8/2008 10:44:36
Você é um cidadão da era digital ou não?
Professora de Biologia
Para responder a esta pergunta, farei um breve relato de como cheguei até o momento de estar realizando esta atividade, proposta pelo curso.
Durante minha infância e adolescência, como estudante do primário, ginásio e científico (nomenclatura da época), todas as provas e trabalhos eram manuscritas, em cadernos sem espiral ou em folhas de almaço. Os livros, pesados e em grande número, eram retirados das bibliotecas e levados para casa com data para entrega, para serem consultados e resumidos, pois não existiam cópias reprográficas.
Ao cursar a faculdade, tive que transportar livros bem mais volumosos, ficar horas lendo em bibliotecas e fazendo trabalhos em grupo presenciais. Tudo precisava ser escrito à mão, faziam-se rascunhos antes da cópia definitiva, gastando muito papel amassado por erros ou sujos de tinta. Na época, fui presenteada com uma máquina de escrever usada e portátil, o máximo em tecnologia. Finalmente, usando fitas que manchavam e teclas que prendiam os dedos, estava utilizando um equipamento moderno, depois substituído por uma máquina de escrever elétrica.
Posteriormente, trabalhando como professora, tive a facilidade de contar com mimeógrafos para impressão e, pouco antes da aposentadoria, com aparelho de cópia reprográfica, adquirido pela escola. Na mesma época, aulas regulares de computação eram oferecidas aos meus filhos como parte do currículo de sua escola, enquanto aprendiam a ler e escrever.
Quando eles ingressaram na universidade, adquirimos um computador, embora eu o considerasse desnecessário para o aprendizado deles. Durante meses, eu somente sabia identificar o equipamento como sendo um computador, diferenciá-lo de uma TV ou rádio, porém sem me aproximar muito, com medo de estragá-lo.
Num certo Dia das Mães, meu filho me presenteou com um cartão eletrônico, enviado para meu “e-mail” recém criado, mas eu teria que acessá-lo sozinha. Além de não saber o que essas coisas significavam, e com enorme receio, passei o dia todo sem ver o cartão. Somente à noite, quando ele não estava, pedi auxílio à filha e, com poucas orientações vindas do cômodo ao lado, finalmente pude visualizar meu presente. Ao ler o cartão, além dos cumprimentos, havia um recado: “Se aprendesse a lidar com o computador, teria visto esse cartão cedo da manhã”.
A semente da curiosidade tinha sido plantada e, após alguns meses, ingressei em um curso para conhecer o funcionamento do computador, fui aprovada, mas achei muito complicado e desisti de continuar. Entretanto, a realidade mostrava que a informática estava presente em praticamente tudo: bancos, serviços públicos e privados, empresas, comunicação, ensino, etc.
Já aposentada, morando com o marido em outra cidade, comprei um computador e, juntos, tivemos aulas particulares. O objetivo era acessar as contas bancárias para visualizar extratos, procurar poucas informações pela internet e, principalmente, jogar cartas, nada mais que isto.
Tudo mudou quando fiz um concurso público e retornei às minhas atividades como professora. Decidi então que mudaria essa história. Perdi o receio e criei coragem para conhecer de verdade o mundo virtual.
Atualmente, uso o computador regularmente para fazer trabalhos e provas, comunicar-me com parentes, amigos e alunos (através de mensagens instantâneas), receber e enviar muitos e-mails por dia. Estudo, pesquiso, escrevo, leio, resolvo problemas de todos os tipos e me divirto usando o PC. Tenho uma página em um site de relacionamento, que me permite contatar ex-alunos e ex-colegas, e onde foi criada uma comunidade para mim. Fiz um curso para criação de blogs pedagógicos e elaborei um blog pessoal, que é freqüentado regularmente pelos alunos.
Quer dizer, computador é hoje parte constante do meu dia-a-dia e um canal que permite comunicar-me com pessoas que de outra maneira não poderia fazer.
Faço um curso de Pós-Graduação em Mídias Aplicadas à Educação, no qual a informática é o módulo mais importante, base para estudar as outras mídias (TV, rádio e material impresso), e que me permitirá obter o título de especialista.
Como a escola onde trabalho recebeu computadores do Governo Federal equipados com o sistema operacional Linux Educacional, e ninguém sabe utilizá-lo, estou fazendo um curso oferecido pelo MEC para poder trabalhar no Laboratório de Informática que está sendo montado.
Só que isso não me bastava, pois o sistema operacional mais utilizado é o Microsoft Windows, e é o que eu utilizo em meu computador pessoal e no notebook. Mesmo utilizando Windows XP há algum tempo, e tendo tido aulas anteriores, procurei a Fundação Bradesco, freqüento este segundo curso e espero fazer os demais oferecidos na área de informática. E não pretendo parar por aí.
Sou da geração anterior à universalização da informática, tive muitas dificuldades em entender sua importância, mais ainda para aprender a lidar com um computador, e sei da necessidade de estar continuamente estudando e me aperfeiçoando nesta área. Hoje tenho a certeza de que essa poderosa forma de comunicação e informação, que chegou tarde ao meu cotidiano, está incorporada à vida de todos, e em especial à minha, tanto pessoal como profissional.
Se eu sou uma cidadã da era digital? Sou sim, sem dúvida alguma.
Você é um cidadão da era digital ou não?
Professora de Biologia
Para responder a esta pergunta, farei um breve relato de como cheguei até o momento de estar realizando esta atividade, proposta pelo curso.
Durante minha infância e adolescência, como estudante do primário, ginásio e científico (nomenclatura da época), todas as provas e trabalhos eram manuscritas, em cadernos sem espiral ou em folhas de almaço. Os livros, pesados e em grande número, eram retirados das bibliotecas e levados para casa com data para entrega, para serem consultados e resumidos, pois não existiam cópias reprográficas.
Ao cursar a faculdade, tive que transportar livros bem mais volumosos, ficar horas lendo em bibliotecas e fazendo trabalhos em grupo presenciais. Tudo precisava ser escrito à mão, faziam-se rascunhos antes da cópia definitiva, gastando muito papel amassado por erros ou sujos de tinta. Na época, fui presenteada com uma máquina de escrever usada e portátil, o máximo em tecnologia. Finalmente, usando fitas que manchavam e teclas que prendiam os dedos, estava utilizando um equipamento moderno, depois substituído por uma máquina de escrever elétrica.
Posteriormente, trabalhando como professora, tive a facilidade de contar com mimeógrafos para impressão e, pouco antes da aposentadoria, com aparelho de cópia reprográfica, adquirido pela escola. Na mesma época, aulas regulares de computação eram oferecidas aos meus filhos como parte do currículo de sua escola, enquanto aprendiam a ler e escrever.
Quando eles ingressaram na universidade, adquirimos um computador, embora eu o considerasse desnecessário para o aprendizado deles. Durante meses, eu somente sabia identificar o equipamento como sendo um computador, diferenciá-lo de uma TV ou rádio, porém sem me aproximar muito, com medo de estragá-lo.
Num certo Dia das Mães, meu filho me presenteou com um cartão eletrônico, enviado para meu “e-mail” recém criado, mas eu teria que acessá-lo sozinha. Além de não saber o que essas coisas significavam, e com enorme receio, passei o dia todo sem ver o cartão. Somente à noite, quando ele não estava, pedi auxílio à filha e, com poucas orientações vindas do cômodo ao lado, finalmente pude visualizar meu presente. Ao ler o cartão, além dos cumprimentos, havia um recado: “Se aprendesse a lidar com o computador, teria visto esse cartão cedo da manhã”.
A semente da curiosidade tinha sido plantada e, após alguns meses, ingressei em um curso para conhecer o funcionamento do computador, fui aprovada, mas achei muito complicado e desisti de continuar. Entretanto, a realidade mostrava que a informática estava presente em praticamente tudo: bancos, serviços públicos e privados, empresas, comunicação, ensino, etc.
Já aposentada, morando com o marido em outra cidade, comprei um computador e, juntos, tivemos aulas particulares. O objetivo era acessar as contas bancárias para visualizar extratos, procurar poucas informações pela internet e, principalmente, jogar cartas, nada mais que isto.
Tudo mudou quando fiz um concurso público e retornei às minhas atividades como professora. Decidi então que mudaria essa história. Perdi o receio e criei coragem para conhecer de verdade o mundo virtual.
Atualmente, uso o computador regularmente para fazer trabalhos e provas, comunicar-me com parentes, amigos e alunos (através de mensagens instantâneas), receber e enviar muitos e-mails por dia. Estudo, pesquiso, escrevo, leio, resolvo problemas de todos os tipos e me divirto usando o PC. Tenho uma página em um site de relacionamento, que me permite contatar ex-alunos e ex-colegas, e onde foi criada uma comunidade para mim. Fiz um curso para criação de blogs pedagógicos e elaborei um blog pessoal, que é freqüentado regularmente pelos alunos.
Quer dizer, computador é hoje parte constante do meu dia-a-dia e um canal que permite comunicar-me com pessoas que de outra maneira não poderia fazer.
Faço um curso de Pós-Graduação em Mídias Aplicadas à Educação, no qual a informática é o módulo mais importante, base para estudar as outras mídias (TV, rádio e material impresso), e que me permitirá obter o título de especialista.
Como a escola onde trabalho recebeu computadores do Governo Federal equipados com o sistema operacional Linux Educacional, e ninguém sabe utilizá-lo, estou fazendo um curso oferecido pelo MEC para poder trabalhar no Laboratório de Informática que está sendo montado.
Só que isso não me bastava, pois o sistema operacional mais utilizado é o Microsoft Windows, e é o que eu utilizo em meu computador pessoal e no notebook. Mesmo utilizando Windows XP há algum tempo, e tendo tido aulas anteriores, procurei a Fundação Bradesco, freqüento este segundo curso e espero fazer os demais oferecidos na área de informática. E não pretendo parar por aí.
Sou da geração anterior à universalização da informática, tive muitas dificuldades em entender sua importância, mais ainda para aprender a lidar com um computador, e sei da necessidade de estar continuamente estudando e me aperfeiçoando nesta área. Hoje tenho a certeza de que essa poderosa forma de comunicação e informação, que chegou tarde ao meu cotidiano, está incorporada à vida de todos, e em especial à minha, tanto pessoal como profissional.
Se eu sou uma cidadã da era digital? Sou sim, sem dúvida alguma.
terça-feira, 19 de agosto de 2008
A utilização de blog pedagógico
O blog pedagógico é dirigido aos alunos e professores.
Pode ser criado para uma escola, por um grupo de alunos, dentro de um projeto, do professor para seus alunos, entre professores, etc.
O que importa é que seja interessante, sempre atualizado e atinja a finalidade a que se propõe.
Considero o blog um canal de comunicação, informação e interação importante, além de fácil elaboração e atualização.
A utilização de blog pedagógico
O blog pedagógico é dirigido aos alunos e professores.
Pode ser criado para uma escola, por um grupo de alunos, dentro de um projeto, do professor para seus alunos, entre professores, etc.
O que importa é que seja interessante, sempre atualizado e atinja a finalidade a que se propõe.
Considero o blog um canal de comunicação, informação e interação importante, além de fácil elaboração e atualização.
A utilização de blog pedagógico
terça-feira, 12 de agosto de 2008
Notícia: INCLUSÃO DIGITAL
Educação
Sábado, 9 de agosto de 2008, 13h21 Atualizada às 13h21
Inclusão Digital atende recomendações da Unesco
Professores com novas habilidades e competências para oferecer melhores condições de educação aos alunos - é o que defende a Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI, da Organização das Nações Unidas para a Educação (Unesco). O Programa de Inclusão Digital, do Ministério das Comunicações (MC), beneficia professores e alunos de baixa renda.
» Escolas públicas terão banda larga
» Instalação começa em 45 dias
» MEC: campo não tem acesso à educação
O ministério está conectando internet banda larga em todas as 142 mil escolas públicas federais, estaduais e municipais do país. O projeto começou este ano com a proposta do Ministério das Comunicações que mudou as obrigações de universalização das companhias telefônicas.
Até o final deste ano, serão conectadas cerca de 20 mil das 56 mil escolas urbanas; este total representa 80% dos alunos da rede pública. "Estamos concentrado todos os nossos esforços para levar as escolas públicas esta ferramenta extraordinária que é a internet de alta velocidade" afirma o ministro das comunicações Hélio Costa.
A informatização das escolas rurais vai ser mais demorada, segundo Hélio Costa, as dificuldades de acesso e a falta de recursos nessas regiões irão dificultar a implementação do projeto, mas o ministro salienta que todas as escolas serão atendidas.
O acesso à internet, beneficiará não só a comunidade escolar, mas a população próxima às escolas. Educadores serão capacitados para desenvolver o processo de aprendizagem.
O MC também desenvolve capacitação de professores e monitores e ainda oferece computadores móveis (lap-tops) a juros baixos, por meio das seis mil agências dos Correios, que entrega o equipamento na casa do professor.
As recomendações da Unesco, como apoiar a inclusão digital em comunidades pobres, vão ao encontro do projeto Telecentro Comunitário (espaço com conexão gratuita à internet). O MC acabou de distribuir um telecentro para cada um dos 5.565 municípios do Brasil e ainda conecta, aproximadamente, 3.600 pontos em todo o país, a maioria em regiões carentes.
O programa "Cidades Digitais" é outro exemplo. Em Belo Horizonte, além das escolas e órgãos públicos, as favelas estão recebendo sinal de banda larga sem fio. Segundo a Unesco, a expansão da banda larga proporciona à população carente acesso a cursos educacionais e profissionalizantes, e oportunidades que dificilmente teria se não fosse a internet.
Segundo o Ministro Hélio Costa "A possibilidade de acesso a informação pela internet, vai beneficiar à área de educação tanto para os alunos como vai contribuir para a capacitação dos professores". Todo projeto de banda larga nas escolas foi pensado para melhorar os índices de aproveitamento nas escolas e beneficiar os professores. afirma o ministro.
Os projetos do ministério da comunicação estão ligados aos projetos criados pelo ministério da Educação, em que todas estas ações estão relacionadas ao Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE). Este Plano tem como prioridade uma educação básica de qualidade.
Segundo o Ministério da Educação, "investir na educação básica significa investir na educação profissional e na educação superior porque elas estão ligadas, direta ou indiretamente. Significa também envolver todos - pais, alunos, professores e gestores - em iniciativas que busquem o sucesso e a permanência do aluno na escola".
Conheça alguns projetos vinculados ao Plano de Desenvolvimento da Educação, que oferecem inclusão digital:
Proinfo
Desenvolvido em parceria com estados e municípios, o Programa Nacional de Tecnologia Educacional (ProInfo) instala computadores, recursos digitais e conteúdos educacionais em redes públicas e oferece programas de capacitação a professores e agentes educacionais.
Os estados e municípios devem garantir a infra-estrutura adequada ao pleno funcionamento do programa, oferecer suporte técnico e manutenção dos equipamentos, além de capacitar os educadores no uso dos equipamentos e tecnologias.
As atividades de formação de professores tiveram início em março deste ano. Devem ser atendidos 80 mil profissionais por ano, até chegar a 240 mil em 2010. Os diretores também serão capacitados - 15 mil em 2008, 28 mil em 2009 e 28 mil em 2010. Nestes três anos, 1,8 milhão de alunos serão beneficiados.
Inclusão Digital
Uma parceria firmada entre os ministérios da Educação, Comunicações, Planejamento, Casa Civil e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) vai permitir a instalação de banda larga (conexão rápida de acesso à internet) em 56.685 escolas públicas de ensino básico. Com a expansão do serviço, 37,1 milhões de alunos serão atendidos nos próximos três anos.
Conteúdos Educacionais
O propósito é oferecer subsídios aos professores de língua portuguesa, matemática, física, química e biologia para a produção - de forma criativa e diversificada - de conteúdos nas áreas de rádio, TV, software e experimentos educacionais.
Outras informações sobre o projeto podem ser obtidas na página do Ministério das comunicações www.mc.gov.br.
Redação Terra
Sábado, 9 de agosto de 2008, 13h21 Atualizada às 13h21
Inclusão Digital atende recomendações da Unesco
Professores com novas habilidades e competências para oferecer melhores condições de educação aos alunos - é o que defende a Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI, da Organização das Nações Unidas para a Educação (Unesco). O Programa de Inclusão Digital, do Ministério das Comunicações (MC), beneficia professores e alunos de baixa renda.
» Escolas públicas terão banda larga
» Instalação começa em 45 dias
» MEC: campo não tem acesso à educação
O ministério está conectando internet banda larga em todas as 142 mil escolas públicas federais, estaduais e municipais do país. O projeto começou este ano com a proposta do Ministério das Comunicações que mudou as obrigações de universalização das companhias telefônicas.
Até o final deste ano, serão conectadas cerca de 20 mil das 56 mil escolas urbanas; este total representa 80% dos alunos da rede pública. "Estamos concentrado todos os nossos esforços para levar as escolas públicas esta ferramenta extraordinária que é a internet de alta velocidade" afirma o ministro das comunicações Hélio Costa.
A informatização das escolas rurais vai ser mais demorada, segundo Hélio Costa, as dificuldades de acesso e a falta de recursos nessas regiões irão dificultar a implementação do projeto, mas o ministro salienta que todas as escolas serão atendidas.
O acesso à internet, beneficiará não só a comunidade escolar, mas a população próxima às escolas. Educadores serão capacitados para desenvolver o processo de aprendizagem.
O MC também desenvolve capacitação de professores e monitores e ainda oferece computadores móveis (lap-tops) a juros baixos, por meio das seis mil agências dos Correios, que entrega o equipamento na casa do professor.
As recomendações da Unesco, como apoiar a inclusão digital em comunidades pobres, vão ao encontro do projeto Telecentro Comunitário (espaço com conexão gratuita à internet). O MC acabou de distribuir um telecentro para cada um dos 5.565 municípios do Brasil e ainda conecta, aproximadamente, 3.600 pontos em todo o país, a maioria em regiões carentes.
O programa "Cidades Digitais" é outro exemplo. Em Belo Horizonte, além das escolas e órgãos públicos, as favelas estão recebendo sinal de banda larga sem fio. Segundo a Unesco, a expansão da banda larga proporciona à população carente acesso a cursos educacionais e profissionalizantes, e oportunidades que dificilmente teria se não fosse a internet.
Segundo o Ministro Hélio Costa "A possibilidade de acesso a informação pela internet, vai beneficiar à área de educação tanto para os alunos como vai contribuir para a capacitação dos professores". Todo projeto de banda larga nas escolas foi pensado para melhorar os índices de aproveitamento nas escolas e beneficiar os professores. afirma o ministro.
Os projetos do ministério da comunicação estão ligados aos projetos criados pelo ministério da Educação, em que todas estas ações estão relacionadas ao Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE). Este Plano tem como prioridade uma educação básica de qualidade.
Segundo o Ministério da Educação, "investir na educação básica significa investir na educação profissional e na educação superior porque elas estão ligadas, direta ou indiretamente. Significa também envolver todos - pais, alunos, professores e gestores - em iniciativas que busquem o sucesso e a permanência do aluno na escola".
Conheça alguns projetos vinculados ao Plano de Desenvolvimento da Educação, que oferecem inclusão digital:
Proinfo
Desenvolvido em parceria com estados e municípios, o Programa Nacional de Tecnologia Educacional (ProInfo) instala computadores, recursos digitais e conteúdos educacionais em redes públicas e oferece programas de capacitação a professores e agentes educacionais.
Os estados e municípios devem garantir a infra-estrutura adequada ao pleno funcionamento do programa, oferecer suporte técnico e manutenção dos equipamentos, além de capacitar os educadores no uso dos equipamentos e tecnologias.
As atividades de formação de professores tiveram início em março deste ano. Devem ser atendidos 80 mil profissionais por ano, até chegar a 240 mil em 2010. Os diretores também serão capacitados - 15 mil em 2008, 28 mil em 2009 e 28 mil em 2010. Nestes três anos, 1,8 milhão de alunos serão beneficiados.
Inclusão Digital
Uma parceria firmada entre os ministérios da Educação, Comunicações, Planejamento, Casa Civil e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) vai permitir a instalação de banda larga (conexão rápida de acesso à internet) em 56.685 escolas públicas de ensino básico. Com a expansão do serviço, 37,1 milhões de alunos serão atendidos nos próximos três anos.
Conteúdos Educacionais
O propósito é oferecer subsídios aos professores de língua portuguesa, matemática, física, química e biologia para a produção - de forma criativa e diversificada - de conteúdos nas áreas de rádio, TV, software e experimentos educacionais.
Outras informações sobre o projeto podem ser obtidas na página do Ministério das comunicações www.mc.gov.br.
Redação Terra
domingo, 10 de agosto de 2008
Blog, para que ter um?
Ao ler o texto escrito por Paloma Cotes, reafirmei o que pensava sobre ter um blog, pois as colocações dela são exatamente o que deve ser feito.
Criei um blog pedagógico no ano passado, após partcipar de uma Oficina de Blogs, na UNISC, indicado em link abaixo.
Foi difícil, no início, mas aos poucos consegui inserir vários componentes, utilizar ferramentas, postar fotos, indicar sites, etc.
Desde que o criei, vários alunos já o acessaram, leram, jogaram, se di-
vertiram, votaram e deram sua opinião.
Era esse o objetivo, e tenho feito o possível para não perder meus "fãs".
Para os colegas dou uma dica: blog deve ser continuamente alimentado por novas postagens, para continuar atraindo os leitores. De preferência, deve abordar temas que realmente interessem ao público a que se destina, não apenas a quem o elabora.
Criei um blog pedagógico no ano passado, após partcipar de uma Oficina de Blogs, na UNISC, indicado em link abaixo.
Foi difícil, no início, mas aos poucos consegui inserir vários componentes, utilizar ferramentas, postar fotos, indicar sites, etc.
Desde que o criei, vários alunos já o acessaram, leram, jogaram, se di-
vertiram, votaram e deram sua opinião.
Era esse o objetivo, e tenho feito o possível para não perder meus "fãs".
Para os colegas dou uma dica: blog deve ser continuamente alimentado por novas postagens, para continuar atraindo os leitores. De preferência, deve abordar temas que realmente interessem ao público a que se destina, não apenas a quem o elabora.
Uso da Informática na educação
A informática está presente em praticamente todas as atividades que envolvem nosso cotidiano. Mesmo tendo iniciado como um recurso utilizado apenas pelas universidades, em tempo bastante curto começou a se fazer presente em outros setores, como bancos, indústrias, comércio. Até quem não entende nada do assunto tem sua vida
dependente de computadores.
Era, portanto, uma questão de tempo para ser introduzido na educação como uma nova ferramenta de ensino e aprendizagem.
Ao contrário de outros países, que usaram e ainda usam o computador como substituto do professor no repasse de conhecimentos, exercícios e avaliação, no Brasil tem sido estimulado a ter outra função. A função é o de ser um recurso didático a mais a serviço da educação.
Inicialmente também foi empregado nas universidades, para depois começar a ser utilizado nas escolas de ensino médio e fundamental de todo o país.
Por ser um recurso relativamente caro, que necessita de manutenção e assessoria, as escolas particulares tiveram maior possibilidade de instalá-los. Os alunos dessas escolas, pelo melhor poder aquisitivo, tem em suas casas computadores para na aprendizagem a qualquer momento.
Nas escolas públicas estaduais e municipais, os computadores chegaram muito tarde, dependendo de programas próprios, verbas específicas, projetos de instalações adequadas e da burocracia.
Além disto, professores dispostos a mudarem seu sistema de trabalho e se abrirem para as novidades são uma minoria.
Faço esta análise baseada na minha experiência atual. Trabalho em uma escola municipal, cuja clientela é de alunos carentes. A escola é a melhor referência para a comunidade onde se encontra. Poucos alunos têm computadores pessoais, ou podem pagar um curso básico de informática. Quando freqüentam lanhouses, é para jogar ou falar com amigos. Para procurar assuntos trabalhados na escola chega a ser inédito.
No ano passado, a escola recebeu dez (poucos) computadores do Proinfo. Com a direção da escola, tentei receber doações de outros computadores, mas até agora só ganhamos três monitores. Mesmo assim, fiquei esperançosa e já planejava trabalhar com três alunos em cada um. Só que até hoje não foram instalados.
Uma sala específica deve ser construída, já que não há nenhum espaço disponível, mas por alguma burocracia ou outro motivo, as obras sequer iniciaram. Tenho medo que eles sejam retirados pelo Proinfo e que não haja laboratório de informática nunca.
Para trabalhar alguma coisa usando este recurso, peço para os poucos alunos que podem que o façam em suas casas. Criei um blog para que eles acessem quando freqüentam lanhouses, nem que seja para ver dicas de sites, de jogos pedagógicos, postarem suas poesias e desenhos, ou tecer comentários.
Embora eu esteja me preparando e atualizando para usar a informática como recurso pedagógico, não consigo colocar em prática. E, pelos relatos dos colegas aqui, percebo que nas escolas onde existem computadores funcionando, a maioria dos professores não os utiliza.
Concluindo, acho que falta disposição dos meus colegas em se atualizarem e verificarem o salto de qualidade que o ensino teria com o uso desta ferramenta e o aumento incontestável do interesse dos alunos pela aprendizagem.
E, infelizmente, falta interesse, visão e/ou boa intensão dos gestores responsáveis pela educação pública.
quarta-feira, 6 de agosto de 2008
Estou nascendo hoje
Hoje eu estou nascendo.
Sou o segundo blog da minha geração.
Logo que for possível estarei sendo alimentado.
Sou o segundo blog da minha geração.
Logo que for possível estarei sendo alimentado.
Me aguardem.
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