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terça-feira, 30 de junho de 2009

O plágio na web é livre?

Editor da revista Wired "plagia" Wikipédia em seu novo livro

Até que ponto a internet é livre?
Chris Anderson, editor da famosa revista Wired e autor do livro A Cauda Longa, acabou trazendo à tona essa questão ao copiar fielmente alguns trechos de artigos publicados na Wikipédia em seu mais novo livro, Free. Entratanto, Anderson não deu o devido crédito à enciclopédia online.


O fato foi descoberto pelo site The Virginian Quarterly Review, que leu o livro para entrevistar Anderson e descobriu que "aproximadamente uma dúzia de trechos eram reproduzidos quase que literalmente e sem crédito". Após uma pesquisa na rede, foi descoberto que quase todas haviam sido reproduzidas da enciclopédia pública da internet, a Wikipédia.

Em resposta ao The Virginian Quarterly Review, Anderson explicou que esses trechos foram inseridos de última hora no texto. Como, segundo Anderson, dar crédito a citações online é complicado, ele resolveu simplesmente reescrever os trechos mas, na pressa, "se esqueceu" de alguns.

O autor, entretanto, se responsabilizou inteiramente pelo fato. "Todos esses erros são meus¿ Eu deveria ter mais cuidado ao me certificar que todos os citados por esse texto teriam suas fontes esclarecidas", disse Anderson ao site Switched.

Apesar de popular, a Wikipédia não é vista como um canal confiável de informações e, mesmo possuindo artigos e verbetes inexistentes em outras enciclopédias, é mal vista por profissionais do ramo de notícias e de educação.

Chris Dannen, do site Fast Company, se mostrou mais preocupado com o fato de Anderson ter usado a Wikipédia como fonte do que pelo plágio em si. "Nem mesmo trabalhos de escola do ensino médio deveriam citar informações desse site", e recomenda também que o autor procure utilizar fontes mais confiáveis, como o Dicionário Oxford.

O livro Free chega às lojas em 7 de julho.

Geek

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Computadores X Gasto de papel

Junho de 2009

Leitores eletrônicos são mais "verdes" do que livros de papel?
Aparelhos não derrubam árvores, mas consomem energia e produzem lixo
Paula Sato (novaescola@atleitor.com.br)


Leitor de e-books Amazon Kindle 2. Foto: Divulgação.Em 2009, nada de celulares tecnológicos, GPS ou laptops. O gadget mais falado do ano foi o leitor eletrônico de livros, também chamado de e-book reader. A novidade ainda não chegou ao Brasil, mas nos Estados Unidos virou febre. O princípio desse aparelho é simples. Em uma tela do tamanho de um livro de bolso, o usuário pode fazer o download e ler qualquer um dos mais de 125.000 títulos disponíveis para a compra virtual. Muito mais leve, fácil de carregar e ainda com memória capaz de armazenar 200 obras, parece uma ótima opção. Mas um dos maiores apelos do gadget é abolir o uso de papel e a consequente derrubada de árvores. Porém, não demorou muito para que surgisse a polêmica: será que é mesmo melhor para o meio ambiente usar leitores eletrônicos em vez de gastar papel?

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Para entender a questão, é preciso pensar sobre o que acontece durante a produção de um livro. Para conseguir papel, a indústria retira celulose da madeira e, durante o processo de produção, gasta muita água e energia elétrica, além de serem usados substâncias químicas poluidoras. "A fabricação de papel tem um impacto muito grande ao meio ambiente. Muitas empresas usam madeira não certificada ou têm plantações em área que não é adequada", explica Wilson Shoji, coordenador do curso de Gestão Ambiental da Universidade Anhembi-Morumbi. Porém, o professor lembra que, ao mesmo tempo, para se fabricar um aparelho eletrônico também há impacto para a natureza e, pior, a utilização desses equipamentos ainda demanda grandes gastos de energia elétrica. "No fim da vida, os computadores viram lixo eletrônico, com algumas partes que não são recicladas, e vão degradar o ambiente", afirma Wilson Shoji.

Ainda não existem estudos que comparem os níveis de emissão de carbono envolvidos em toda a produção e utilização de livros tradicionais e leitores eletrônicos. Porém, outra discussão que se levanta é sobre a durabilidade de cada produto. Um computador tem vida útil de cerca de cinco anos e, segundo uma pesquisa do Instituto Nacional para Padrões e Tecnologia (Nist) dos Estados Unidos, um CD ou DVD, mesmo sob as condições ideais de conservação, não dura mais que algumas décadas. "Existem livros de papel que datam de cinco mil anos atrás. Um aparelho eletrônico nunca resistiria tanto e logo viraria lixo. E mesmo que o livro não seja mais utilizado, o papel ainda pode ser completamente reciclado. Ou seja, a longo prazo, pode haver menos lixo", diz Wilson Shoji. Apesar de não poder oferecer uma conclusão final sobre qual dos meios é melhor para o meio ambiente, o professor diz que o importante é que a questão venha à tona. "É preciso discutir tudo isso para que as pessoas imbuídas das questões de sustentabilidade possam buscar respostas e soluções", diz.

domingo, 21 de junho de 2009

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