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sábado, 2 de julho de 2011

5 idéias para entender a EAD

Publicado em ZERO HORA de 2 de julho de 2011



Estudar à distância, conectado na web, deixou de ser um hábito estranho no Brasil. O número de alunos que têm aulas de graduação via internet cresce a cada ano no país e, em 2009, alcançou 665,8 mil inscrições. Algumas pessoas ainda torcem o nariz para a Educação à Distância (EAD), mas a modalidade pode se tornar ideal para quem quer estudar e mora longe da universidade e para quem não tem tempo de frequentar aulas regulares ou se vira melhor sozinho do que em grupo.

– Nos últimos dois anos, percebemos, ainda timidamente, que um novo público vem surgindo. São jovens que, de tão acostumados a interagir pela internet, estão preferindo o EAD ao presencial – salienta Waldomiro Loyolla, presidente do Conselho Científico da Associação Brasileira de Educação à Distância (Abed).

O caderno Vestibular de ZH reuniu cinco ideias sobre EAD e explica por que elas são verdadeiras ou falsas:

1- Os empregadores preferem candidatos com cursos presenciais
Mentira. Ainda há o preconceito, é claro, mas aos poucos o mercado de trabalho começa a se dar conta, entre outras coisas, que quem faz EAD desenvolve habilidades como autonomia na hora de resolver problemas, responsabilidade, organização, disciplina e, principalmente, percepção para analisar e filtrar informações.

2- O aluno pode aprender sem o professor por perto, sem “o olho no olho”
Verdade. Os professores de EAD também ensinam e cobram, como ocorre nas salas de aula. Mas não é porque o aluno não está vendo o professor que ele não vá aprender. O sucesso das redes sociais prova que o virtual pode ser mais eficaz do que o presencial.

3- EAD não tem professor nem aula, e o aluno estuda a hora que quer
Mentira. Na EAD, professor também cobra, existem encontros presenciais, e o curso também exige bastante dedicação do aluno. O que muda é a metodologia de ensino, que vai ser mais eficaz para uma pessoa, mas pode não ser para outra.

4 – Para fazer EAD tem que ser disciplinado
Verdade. Pessoas pouco disciplinadas, pouco comprometidas ou que necessitam de alguém cobrando o tempo inteiro não serão boas candidatas a um curso à distância. Apesar da cobrança, EAD exige que a pessoa se vire bem sozinha.

5 – EAD é cômodo, pois realiza o “sonho” de muitos alunos que não gostam de ser cobrados pelo professor e de muitos professores que não gostam de aluno
Mentira. EAD não evita o vínculo entre professor e aluno, que interagem por meio de e-mail, programas de mensagens instantâneas (MSN), chats. Quem acha que é mais fácil estudar à distância se decepciona, porque há cobranças semanais para entrega de trabalhos.

Preste atenção

✔ No método de ensino da universidade
✔ Nas tecnologias usadas
✔ No tipo de material didático utilizado
✔ Nas variedades de interação disponíveis
✔ Em quanto tempo leva para o tutor responder às dúvidas

Organizados, mesmo à distância

Estudar sozinho, com aulas via internet, é prática que só cresce no Brasil: em 2009, mais de 660 mil estudantes ingressaram em cursos de graduação à distância no Brasil – em 2001, o número era de 13,9 mil alunos. A flexibilidade e a tecnologia da plataforma, além das dificuldades de se movimentar em ruas e avenidas cada vez mais lotadas, levam cada vez mais pessoas a procurar esse tipo de ensino.

Aluno deve reservar o tempo

Daniel Siqueira, diretor do Coaching Club, afirma que o primeiro passo para um bom aproveitamento é o estudante entender seu papel no curso:
– Precisa ter consciência da responsabilidade. É muito fácil colocar a culpa no curso, na estrutura, dizer que não sabia das limitações. O aluno precisa estar ciente disso para depois não achar que poderia ter sido diferente.

Outra dica é inserir o compromisso no dia a dia.
– Embora seja à distância, o curso tem de ter um espaço na agenda. Existe a possibilidade de parar o exercício e continuar quando quiser, mas é importante estabelecer as janelas onde a educação será investida.

Preconceito atrapalha

Mesmo com o aumento do número de alunos, quem opta pela educação à distância ainda sofre com
o preconceito daqueles no mercado de trabalho que não aceitam que os cursos tenham credibilidade.

– O fato de ser à distância não significa que o aluno vai aprender menos. É outra ferramenta, outro
relacionamento com o professor – defende Pedro Ivo Hermida, diretor da União Educacional de Brasília (Uneb).

Ele acredita que é apenas questão de tempo até que a sociedade compreenda que o ensino na plataforma é de igual seriedade que os cursos tradicionais:

– Esse preconceito que existe é temporal, vai ser ultrapassado, com certeza. A educação à distância cresce, ao ano, 40%, enquanto a presencial tem uma evolução anual que varia entre 2% e 5%.

Para Pedro Ivo Hermida, o preconceito da sociedade vem do fato de que as pessoas não conhecem o sistema educacional.

– O que difere a educação à distância da presencial é a modalidade de ensino, não o conteúdo – explica o diretor da Uneb.

Disciplina é importante

✔ O estudo solitário pode pôr em risco o rendimento do curso via internet. Como é o aluno que escolhe seus horários, é fácil deixar tudo para a última hora e se enrolar com o acúmulo de atividades. Por isso, organização é a palavra de ordem para os estudantes dessa plataforma.
✔ Cada aluno tem um ritmo, uma determinada quantidade de tempo para absorver o conteúdo, um método para estudar. De acordo com Daniel Siqueira, diretor do Coaching Club, é necessário ter esse autoconhecimento para otimizar o tempo de estudo.
✔ Antes de começar o curso, é preciso conhecêlo e estabelecer as prioridades que se tem naquele
momento.

Crescimento

De acordo com os números do Ministério da Educação, a quantidade de inscritos em cursos de graduação à distância aumentou muito de 2001 a 2009. Em 2008, a quantidade de alunos
foi a maior do período: mais de 700 mil inscrições.

Ano / Inscrições
2001 13.967
2002 29.702
2003 21.873
2004 50.706
2005 233.626
2006 430.229
2007 537.959
2008 708.784
2009 665.839

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Ensinando ciência com arte

O vídeo foi elaborado pela colega Mirley Ribeiro Moreira.

É muito interessante para pensarmos sobre a quantidade de novas informações.

Como ela diz:Hoje, com o avanço da tecnologia e da facilidade do seu acesso, a sociedade está cada vez mais antenada a novas informações, no entanto o mundo produz uma quantidade de informações muito grande, e por mais que tentamos nos atualizar, sempre nos perdemos. “É como correr atrás do vento!”

www.youtube.com

Esse vídeo foi elaborado a partir do DVD - Ensinando Ciência com Arte. O assunto faz referência a uma breve história do conhecimento: a explosão do saber.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Novidades: o The Google + Project


Projeto Google ainda está em fase de teste, só usuários convidados têm acesso

Nesta terça-feira, o Google anunciou aquele que deve ser seu trunfo contra o Facebook e o Twitter: o The Google + Project. Ainda em fase de teste e disponível para pouco usuários, o Google + promete ser diferente do Facebook no que tange à privacidade. No Google +, segundo informações do The New York Times, os usuários não têm que concordar em ser amigos uns dos outros. Eles podem receber atualizações dos outros sem compartilhar as suas próprias. Os usuários da rede social poderão também organizar suas páginas de forma que só seus amigos vejam suas fotos do sábado a noite, por exemplo.

Essa segmentação será possível através do Circles, nome que já foi apontado como sendo o nome da rede social no passado. No site do projeto, o Google explica que com o Circles "fica fácil você colocar seus amigos de sábado a noite num círculo, seus pais em outros, e seu chefe em um círculo próprio - exatamente como na vida real". No site que apresente o projeto mais detalhadamente, o Google defende: "o problema dos serviços online atuais é que eles consideram todas as pessoas que conhecemos são nossos amigos e a forma como compartilhamos a informação com nossos contatos nem sempre pode ser a mesma."

Já o Hangouts traz para internet o encontro não planejado que existe na vida real. O usuário recebe uma atualização de que um amigo está conversando por vídeo com outros e pode se juntar a ele. Quem estiver falando fica no centro, e os demais participantes aparecem em janelas menores logo abaixo. "Enquanto o teletransporte não chega, essa é a próxima melhor coisa", brinca o Google no site do projeto Google +.

O compartilhamento de conteúdo promete ser bastante fácil no Google +. Com o Instant Upload, uma foto ou um vídeo feito através de um dispositivo móvel do usuário é subida diretamente. A única coisa que o usuário tem que fazer é decidir com quem irá compartilhar a foto ou o video. Receber conteúdo e dividí-lo com quem gosta das mesmas coisas que você é outra preocupação do projeto do Google. Através do Sparks - faísca, em inglês - o usuário pode receber indicações de coisas que possam lhe interessar e encontrar pessoas sobre as quais falar. Um blog novo, um vídeo que você não viu, um texto para ler no horário livre, qualquer coisa que seja de seu interesse e que você tenha dito ao Sparks. Já por meio do Huddle, o usuário pode falar com mais de um amigo de um círculo em um chat simples em que todos aparecem na mesma página.

Mais em http://gplusproject.appspot.com/static/es.html (vídeos em inglês cim legenda em espanhol) e https://plus.google.com/up/start/?sw=1&type=st. Por enquanto, o Projeto Google + inclui os serviços Circles, Hangouts, Sparks e a versão móvel no Android Market. Em breve, ele deve estar disponível para download na App Store e para mais pessoas além dos convidados na fase de testes.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Protocolo IPv6


Começa teste mundial do IPv6; tire 10 dúvidas sobre o novo protocolo

No Brasil, as 24 horas do teste vão das 21h do dia 7 às 21h do dia 8

Começou às 21h desta terça-feira e vai até as 21h desta quarta-feira um teste do novo protocolo de internet, o IPv6. Pela primeira vez e em escala global, sites como o Terra e outros grandes players do mercado como Google e Yahoo, provedores de serviços de internet, fabricantes de dispositivos e sistemas operacionais e operadores de rede vão oferecer seus serviços utilizando tanto o IPv4 quanto o IPv6.

Mas você sabe exatamente o que isso significa, e por que o protocolo que usamos hoje em dia, o IPv4, terá que ser alterado para o IPv6? Respondemos 10 questões para que você fique por dentro dessas mudanças e entenda o que está em jogo no teste de 24 horas.

1. O que é IP?
IP é o protocolo de comunicação usado nas redes particulares de internet em residências e empresas. O Internet Protocol foi criado no fim da década de 70 com a missão de fazer dois computadores "conversarem" e interligar as redes. O IP possui um esquema de endereçamento parecido com os números de telefone.

Cada computador do mundo tem um número para acessar a internet, usado para identificar a máquina na rede, o que possibilita que um email, por exemplo, chegue até você. Quando alguma amigo manda um email, a mensagem é dividida em pequenos pacotes (chamados pacotes de IP) que possuem o endereço de IP de origem (o do seu amigo) e o de destino (o seu). É a internet que se vira para encontrar esses endereços, sem que você precise se preocupar com isso.

2. Por que o IPv4 será substituído?
O protocolo IP em sua versão atual (a versão quatro, rotulada como IPv4) já é bastante antiga e tem muitos problemas. Os mais graves são falhas de segurança, que periodicamente são descobertas e não têm solução. Além disso, o IPv4 já esgotou sua capacidade de expansão. Cada computador ligado à internet - seja um computador pessoal, uma estação de trabalho ou um servidor que hospeda um site - precisa de um endereço único que o identifique na rede.



O IPv4 define, entre outras coisas importantes para a comunicação entre computadores, que o número IP tem uma extensão de 32 bits. Com 32 bits, o IPv4 tem disponíveis em teoria cerca de 4 bilhões de endereços IP. Se contarmos que o planeta tem 6 bilhões de habitantes e que cada dispositivo ligado na internet (o que inclui smartphones, PCs, notebooks e afins) precisa de um número só dele, é fácil perceber que a conta não fecha. Esse número um dia vai acabar. E esse dia está próximo: algumas previsões dão conta de que os endereços IP vão acabar por completo em 2012.

3. Quais são as vantagens do IPv6?
A maioria dos ataques contra computadores hoje na internet só é possível devido a falhas no protocolo IP. A nova geração do protocolo IP, o IPv6, resolve grande parte dos problemas de segurança da internet hoje, herdados justamente do projeto antiquado do IPv4. O IPv6 provavelmente será uma dor de cabeça sem tamanho para os hackers criminosos.

Porém, o maior avanço será na quantidade de novos endereços disponíveis. O IPv6 define 128 bits para endereçamento, contra os 32 bits do IPv4. Isso dá ao novo protocolo cerca de 3,4 × 10^38 endereços disponíveis (ou 340 seguido de 36 zeros). Para quem não quiser fazer a conta, basta saber que são muitos bilhões de quatrilhões de endereços disponíveis, garantindo que não vai faltar números IP para os humanos por milênios.

Esse aumento no número de endereços possibilita a chamada "internet das coisas". Com tantos endereços de IP disponíveis, vai ser possível que "coisas" - da cafeteira na cozinha ao carro na garagem - tenham um computador próprio, um IP próprio e, consequentemente, estejam integrados em rede.

4. Por que o novo protocolo está sendo testado? Por que somente por um dia?
O Dia Mundial do IPv6 tem o objetivo de chamar a atenção de todos para a transição tecnológica entre os dois protocolos, necessária para que a internet continue crescendo e evoluindo, e incentivar que organizações de todos os setores - fornecedores de serviços de Internet, fabricantes de hardware, fornecedores de sistemas operacionais e empresas de internet - preparem o quanto antes seus serviços para o IPv6. É bom que fique claro que o dia de testes não reflete nenhum improviso: trabalha-se no desenvolvimento do IPv6 desde 1992, e desde 1999 existe o IPv6 Forum. A Internet Society coordena o teste mundial do IPv6.

Portais e empresas participantes oferecerão durante 24 horas os seus conteúdos usando tanto o protocolo antigo como o novo. Sabe-se que uma parcela muito pequena dos usuários que ainda não têm suporte a IPv6 pode ter problemas em acessar conteúdos disponíveis dessa forma. Um dos objetivos do teste é averiguar nessas 24 horas o tamanho real desse problema, identificar as causas e encontrar soluções.

5. Já existem sites disponíveis em IPv6?
O site do Centro de Estudos e Pesquisas em Tecnologias de Redes e Operações traz um validador onde é possível detectar se determinado site está pronto para usuários IPv6. Para ver se um site está pronto para no novo protocolo, basta fazer o teste com a URL em http://validador.ipv6.br.

6. Quando o novo protocolo entra em funcionamento oficialmente?
Essa transição entre os dois protocolos será feita gradualmente. As duas tecnologias são incompatíveis, então a ideia é manter o que está funcionando hoje da forma que está: computadores que estão funcionando conectados ao IPv4 continuarão funcionando assim, e o novo protocolo vai ser simplesmente acrescentado aos dispositivos. Apenas quando houver um esgotamento total do protocolo antigo, o que deve ocorrer em um ou dois anos, é que teremos novos usuários e novos serviços na internet conectados exclusivamente via IPv6.

7. E quando o IPv4 vai deixar de existir?
A transição entre IPv4 e IPv6 vai ser gradual. Ou seja, mesmo que em um ou dois anos já não existirão endereços IPv4 disponíveis para novos usuários e serviços de internet, o protocolo não deixará de existir. Quem estiver conectado pelo protocolo antigo pode seguir conectado dessa forma.

8. Partimos do IPv4 para o IPv6. O que aconteceu com o IPv5?
O IPv5 foi uma pequena modificação no IPv4 para trafegar voz e vídeo. O IPv5 foi uma versão experimental que nunca foi introduzida ao público geral. A mudança do IPv4 para o IPv6 não foi um "salto de versão". O número 5 apenas não pode ser usado para designar a versão do protocolo IP que segue a 4 simplesmente porque está reservado para outro tipo de protocolo.

9. Como eu faço para descobrir se meu computador é compatível com o IPv6?
O Terra, um dos sites participantes do Dia Mundial do IPv6, preparou um teste para que o usuário consiga verificar se o seu dispositivo está preparado para acessar serviços no novo protocolo. O teste está disponível aqui.

10. Meu computador não é compatível. E agora?
Neste especial você confere o passo a passo para deixar seu computador compatível com o novo protocolo.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

psiu

sexta-feira, 4 de março de 2011

A CULTURA DA CÓPIA

Você concorda que o plágio de trabalhos escolares é um crime?
3 de março de 2011

Zerohora.com adianta o editorial que os jornais da RBS publicarão no próximo domingo para que os leitores possam manifestar concordância ou discordância em relação aos argumentos apresentados. Comentários enviados até as 18h de sexta-feira serão selecionados para publicação na edição impressa. Clique aqui e participe!



A CULTURA DA CÓPIA

Reportagem publicada esta semana pela Revista Veja aborda um problema crescente e preocupante nos meios educacionais: o plágio. Potencializada pela era digital, caracterizada pelo acesso fácil a todo tipo de informação, esta prática danosa não apenas representa um novo desafio para os educadores como também mexe com os padrões éticos da sociedade brasileira. Mais do que crime previsto pelo Código Penal, o plágio é uma deformação do aprendizado para a vida e um desestímulo à competição saudável pelo mercado de trabalho.

É exemplar, neste contexto, o recente episódio da demissão do catedrático da Universidade de São Paulo que publicou numa revista estrangeira um trabalho com gráficos copiados de outra obra científica. Doutor em bioquímica, autor de mais de uma centena de artigos científicos, orientador de mestrado e doutorado, ele acabou com o currículo maculado por ter incorrido na chamada cultura da cópia, que consiste em utilizar ideias alheias sem dar o devido crédito a seus autores.

Infelizmente, esta prática tornou-se tão comum nas escolas e universidades brasileiras que se criou até mesmo uma próspera indústria de produção de trabalhos escolares. Sob o pretexto de não dispor de tempo para pesquisar, estudantes de todos os níveis encomendam a especialistas, mediante pagamento, até mesmo trabalhos de conclusão de curso. Os escritores de aluguel, por sua vez, nem sempre se preocupam com a originalidade e o ineditismo. O resultado é que alguns estudantes acabam apresentando trabalhos que não produziram e ainda plagiados de outros autores. Fazem isso, às vezes, por ignorância, outras devido à pressão familiar por resultados e, em alguns casos, por deformação moral. Além de não se preparar adequadamente para a futura profissão, o aluno que se utiliza de tais expedientes está sendo desonesto com a escola e com os colegas que se esforçaram para alcançar os mesmos objetivos.

Alertados pelo crescimento alarmante de tais práticas, escolas e professores vêm intensificando a vigilância, mas nem sempre estão preparados para detectar fraudes digitais. Há, inclusive, os educadores que preferem ignorar o problema, sob o pretexto de que o estudante plagiador está prejudicando a si mesmo.

Não é bem assim. Universidades conceituadas da Europa e dos Estados Unidos já desenvolvem sistemas eficientes de fiscalização, além de submeter os estudantes a regras claras e a punições rigorosas para o plágio. Parece ser o caminho mais adequado: cabe às escolas e universidades brasileiras priorizar esta questão, não apenas aumentando a vigilância sobre potenciais fraudadores, mas também ensinando aos alunos como fazer pesquisas com proveito, ética e transparência. Em complemento, as instituições devem desenvolver códigos disciplinares e fazerem uso frequente de sistemas verificadores de plágio para que a lisura seja efetivamente mantida.

Postado por Rosane Tremea, às 21:53

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