O material disponível nos sites de busca é amplo e abordam muitos enfoques diferentes.
Achei interessantes as leituras sobre Educação Especial que fazem comparação com a Educação Acessível, já que os “leigos” como eu nesta área talvez façam equivalência.
Em algumas situações, os termos podem referir-se a mesma coisa, porém é preciso atenção para suas diferenças. Por isso, selecionei alguns links que falam sobre esta comparação.
http://revistaescola.abril.com.br/inclusao/educacao-especial/aprendizado-mais-facil-424764.shtml
http://www.bengalalegal.com/eliza3.php
http://www.fraterbrasil.org.br/uma_reflexao_sobre_a_educacao_es.htm
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-65382007000200011&script=sci_arttext
http://www.artigonal.com/educacao-artigos/consideracoes-sobre-educacao-especial-e-educacao-inclusiva-1282926.html
domingo, 30 de maio de 2010
EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Reflexões sobre a Educação Inclusiva
Historicamente, temos observado o comportamento excludente para com pessoas com alguma limitação ou deficiência. Banimos e execramos os cidadãos que se distanciavam da chamada normalidade. Em outros momentos, a medicina os tratou como doentes e, em reclusão e uso de medicação, os conservava fora da sociedade. Em nossos dias, ainda encontramos famílias que mantêm o deficiente fora da sociedade, em um mundo particularizado, por preconceito ou por ignorância.
Atualmente, a sociedade brasileira vivencia um processo reivindicado há muitas décadas. Trata-se da inclusão de pessoas com necessidades educacionais especiais nas escolas (comuns) da rede regular de ensino.
Mas, ao refletirmos sobre este tema, muitas dúvidas surgem. Por exemplo, que conceito temos sobre deficiência e sobre inclusão? Como as escolas e os educadores entendem que deva ser esta inclusão? Como as famílias devem participar? Que adaptações físicas devem ser feitas? Como capacitar as pessoas que trabalham com esses alunos?
Pesquisadores que atuam em diversos países definem a inclusão como uma transformação na escola, uma reestruturação para atender a todo tipo de aluno: pessoas com deficiências físicas, mentais, sensoriais ou múltiplas e com qualquer grau de severidade dessas deficiências; homens e mulheres sem deficiências ou com características atípicas. Tendo como referência o princípio da igualdade de direitos e reconhecendo toda a diversidade existente entre os seres humanos, esses estudiosos reafirmam a educação como um bem comum e um direito de todos.
A Política Nacional Brasileira para a Educação Especial orienta os Sistemas de Ensino à elaboração de planos de educação em consonância com as diretrizes propostas pela Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Isso remete à inclusão da comunidade escolar (alunos, professores, gestores, pais ou responsáveis e demais profissionais) na elaboração do planejamento e execução de uma educação realmente inclusiva.
Espera-se a priorização da inclusão de crianças com deficiência e transtornos globais do desenvolvimento: a) na educação infantil, buscando a universalização do acesso; b) atendimento educacional especializado em consonância com as diretrizes da educação inclusiva, no contra-turno da escolarização, ampliando a carga horária diária; c) substituição das classes especiais por salas de recursos multifuncionais; d) transformar as escolas em centros especializados no atendimento, produção de materiais acessíveis e capacitação docente.
Outra abordagem são ações pró- inclusão são as experiências profissionais socializadas que contribuam para a produção de conhecimento, desenvolvimento de práticas inovadoras e fortalecimento do processo de inclusão escolar. A criação de redes de apoio à inclusão, com a colaboração de setores responsáveis pela saúde e assistência social, além de outros segmentos da sociedade, deve ser estimulada.
Percebemos que a realidade retrata uma situação que não é a ideal e, apesar de estarmos diante de um processo novo, somos informados e observamos por leituras e dados estatísticos que muitos alunos com necessidades especiais freqüentam espaços escolares e estão melhorando sua auto-estima.
A chegada desses alunos à escola é necessária para que educadores e comunidade escolar se mobilizem e a inclusão possa se consolidar.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília: 2007. Disponível em: http://teleduc.proinesp.ufrgs.br/cursos/diretorio/atividades_164_39//politica_nacional_edu_especial.pdf. Acesso em 21 jan. 2010.
Historicamente, temos observado o comportamento excludente para com pessoas com alguma limitação ou deficiência. Banimos e execramos os cidadãos que se distanciavam da chamada normalidade. Em outros momentos, a medicina os tratou como doentes e, em reclusão e uso de medicação, os conservava fora da sociedade. Em nossos dias, ainda encontramos famílias que mantêm o deficiente fora da sociedade, em um mundo particularizado, por preconceito ou por ignorância.
Atualmente, a sociedade brasileira vivencia um processo reivindicado há muitas décadas. Trata-se da inclusão de pessoas com necessidades educacionais especiais nas escolas (comuns) da rede regular de ensino.
Mas, ao refletirmos sobre este tema, muitas dúvidas surgem. Por exemplo, que conceito temos sobre deficiência e sobre inclusão? Como as escolas e os educadores entendem que deva ser esta inclusão? Como as famílias devem participar? Que adaptações físicas devem ser feitas? Como capacitar as pessoas que trabalham com esses alunos?
Pesquisadores que atuam em diversos países definem a inclusão como uma transformação na escola, uma reestruturação para atender a todo tipo de aluno: pessoas com deficiências físicas, mentais, sensoriais ou múltiplas e com qualquer grau de severidade dessas deficiências; homens e mulheres sem deficiências ou com características atípicas. Tendo como referência o princípio da igualdade de direitos e reconhecendo toda a diversidade existente entre os seres humanos, esses estudiosos reafirmam a educação como um bem comum e um direito de todos.
A Política Nacional Brasileira para a Educação Especial orienta os Sistemas de Ensino à elaboração de planos de educação em consonância com as diretrizes propostas pela Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Isso remete à inclusão da comunidade escolar (alunos, professores, gestores, pais ou responsáveis e demais profissionais) na elaboração do planejamento e execução de uma educação realmente inclusiva.
Espera-se a priorização da inclusão de crianças com deficiência e transtornos globais do desenvolvimento: a) na educação infantil, buscando a universalização do acesso; b) atendimento educacional especializado em consonância com as diretrizes da educação inclusiva, no contra-turno da escolarização, ampliando a carga horária diária; c) substituição das classes especiais por salas de recursos multifuncionais; d) transformar as escolas em centros especializados no atendimento, produção de materiais acessíveis e capacitação docente.
Outra abordagem são ações pró- inclusão são as experiências profissionais socializadas que contribuam para a produção de conhecimento, desenvolvimento de práticas inovadoras e fortalecimento do processo de inclusão escolar. A criação de redes de apoio à inclusão, com a colaboração de setores responsáveis pela saúde e assistência social, além de outros segmentos da sociedade, deve ser estimulada.
Percebemos que a realidade retrata uma situação que não é a ideal e, apesar de estarmos diante de um processo novo, somos informados e observamos por leituras e dados estatísticos que muitos alunos com necessidades especiais freqüentam espaços escolares e estão melhorando sua auto-estima.
A chegada desses alunos à escola é necessária para que educadores e comunidade escolar se mobilizem e a inclusão possa se consolidar.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília: 2007. Disponível em: http://teleduc.proinesp.ufrgs.br/cursos/diretorio/atividades_164_39//politica_nacional_edu_especial.pdf. Acesso em 21 jan. 2010.
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